A Federação dos Municipios (Femurn) parece desconhecer a crise que está assolando o país quando reuniu na cidade praia de Tibau, prefeitos da Costa Branca para um proselitismo social, sem levar em conta o corte anunciado de mais de 70 bilhões de reais no orçamento da união proposto pelo o governo federal.
Alheios ao desemprego que se constitui num gargalo sem precedentes na economia do estado com a construção civil literalmente paralisada, sem incentivos para o programa Minha Casa Minha Vida, inflação galopante que se generaliza com a alta de preços dos produtos de primeira necessidades com especialidade os alimentares e farmacêuticos, nada serviu de indicativo pra evitar a ópera pífia que realizaram.
Essa tropa de elite do municipalismo potiguar, fez um faz de conta como se nada tivesse acontecendo pra reivindicar uma lista onerosa de projetos encalhados nos alcatifados gabinetes de Brasilia, como se tudo fosse feito apenas com a brisa do mar do local que escolheram pra discutir as questões em pauta.
Veja o que foi proposto pela Femurn com a presença dos agentes municipais e o deputado Sousa que se diz interlocutor dos problemas da região Costa Branca:
1 – Construção da Estrada da Castanha, ligando a Serra do Mel a diversos municípios da região.
2 – Retomada das obras da Ponte do Rio dos Cavalos
3 – Projeto de construção da ponte ligando Areia Branca ao município de Grossos
4 – Regionalização de um hospital de referência no polo Costa Branca.
5 – Investimentos em abastecimento de água e dessanilizadores.
Reivindicações justas, admita-se, mas completamente fora das condições de investimentos do Governo Federal, todos sabem que falta dinheiro para tais empreendimentos, todavia, preferem jogar pra platéia como se a opinião publica não tiveese capacidade de averiguar a desfaçatez da iniciativa.
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