Os municípios do Rio Grande do Norte estarão bem representados na XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontece entre os dias 25 e 28 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. 140 prefeitos do Estado confirmaram presença no evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com apoio da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN). Eles apresentarão reivindicações para a crise financeira que prejudica os municípios, com ênfase para a melhor distribuição dos recursos entre os três entes federativos. Presidente da FEMURN e membro da diretoria da CMN, Francisco José Junior participa, na tarde desta segunda, da Assembleia Geral Ordinária da Confederação.
A abertura da Marcha dos Prefeitos está prevista para as 9h de terça-feira, e deve contar com a presença presidente Dilma Rousseff. Também participam os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, bem como ministros de Estado e parlamentares diversos. Este ano, o Pacto Federativo e a Reforma Política serão temas destaques da Marcha. O presidente da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Rodrigo Maia, irá participar das discussões sobre o tema. Além dele, o relator da mesma comissão, o deputado Marcelo Costa e Castro, também confirmou presença. Outros temas que serão priorizados são: Financiamento e Plano Municipal de Educação; Ações para combater a crise hídrica; Reinserção social do usuário de drogas (Projeto União Européia);
“Estamos vivendo esta semana uma grande mobilização de gestores de todo o país. Vamos chamar atenção da sociedade e do Governo Federal. As cidades precisam de mais recursos e ferramentas para poder atender a demanda que a população exige”, destaca Francisco José Júnior, presidente da FEMURN e prefeito de Mossoró. Ele lembra de algumas questões importantes que estão sendo encaminhadas esta semana, entre elas distribuição igualitária dos royalties do petróleo. O pleito será exigido por meio de um baixo assinado preparado pela CNM, que resultará em uma petição que será entregue a Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. “Os municípios têm, nessa redistribuição, a possibilidade de alavancar as receitas e gerar investimentos nas cidades, o que contribuiu para diminuição da crise financeira”, acrescentou Francisco José.
Postado por Túlio Lemos
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