quarta-feira, novembro 30

MATOU A PAU


PROTESTO DE UM SÓ


Várias são as formas de lutar pelo que é de direito ou para que se torne direito. “E muitas dessas formas vimos se manifestar por diversas partes do mundo. Podem ser  acampamentos como o do movimento Ocupe Wall Street” nos Eua, ou pode ser abaixo-assinados com de um bairro qualquer. Podem ser greves gerais como acontecem atualmente em vários países da União Europeia, como pode ser um panelaço realizado por donas de casa. Pode ser protestos simbólicos e criativos com os do Greenpeace, pode ser a luta armada como aconteceu na Líbia.

A legitimidade de algum qualquer manifestação popular, como as citadas acima, não se dará numa análise matemática. Não se pode dizer que é legítimo ou não uma manifestação pelo número de pessoas que a compõe. Ou Hitler não contava com a maioria dos Alemães para executar o extermínio de judeus? Hitler tinha uma grande maioria da população Alemã ao seu favor. Isso torna legítima a atitude do Nazismo?

E o que dizer do jovem chinês que enfrentou sozinho tanques chineses na tentativa dizer um basta a repressão do governo chinês? A atitude daquele jovem seria ilegítima porque estava sozinho? Ele agiu por simples capricho ou juntamente com ele havia milhares de outros jovens que gostariam de ter tomado a mesma atitude mas no momento não teve a mesma ousadia e determinação?

Pois é, a legitimidade de uma manifestação política está longe de ser analisada por uma simples operação aritmética. É fruto de uma análise da conjuntura histórico-social onde determinado povo está inserido. Se conhece a partir da condição em que vive esse povo. E não de números.

Para um bom entendedor meia palavra basta, mas em respeito as minorias (o que, inclusive, nossa Constituição garante proteção), a aquelas que não entendem meia palavra e que gostam de somatórios, deixo clara as minhas palavras:

Os quatro gatos pingados que protestaram contra a má administração de Rosalba, representam os mais de 50% dos potiguares que se declaram insatisfeitos com sua administração.



Thiago R. N. Cavalcante

“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.” (Charles Chaplin)

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