segunda-feira, maio 29

EM CARNAUBAIS JÁ VI DE TUDO


Nestes 67 anos de vida, tendo acompanhado a política do município desde sua primeira eleição, defendendo e atacando todos que ostentaram poder. Tendo convivido com os prefeitos vivos e mortos, me capacitei a expressar opiniões boas e más a respeito de cada um. 
Sei que todo governo tem seus puxasacos. 
Porém tenho procurado dizer a eles mesmo, o que acho do que fazem ou deixaram de fazer.
È lógico que todos só querem ouvir coisas boas, elogiosas, fantasias de consumo de todo poderoso. Todavia nunca me curvei a nenhum, quando começam a passar os pés pelas mãos. 
Por mais próximo que esteja procuro sempre distância. 
Existe neste universo de experiência uma coisa que nunca pratiquei com quem servi, sempre fiz da lealdade meu ponto de afirmação. 
Coisa que não posso dizer com muitos que depois de passarem anos e anos na babação, queiram aparecer de forma dissimulada como individuos retilíneos e sem a mácula da dubiedade peculiar se apresentando agora como paladino da verdade e da correção.
Tenho presenciado ao longo dos anos, alguns indivíduos que fizeram imagem de democrata, libertário e no exercicio do cargo de prefeito nesta cidade tornou-se truculento, viril, impiedoso, soberbo, arrogante, tirano e usuapador dos direitos da pessoa expressar o que pensa a seu respeito. Uns foram presos, apanharam da policia  e outros processados.
O pior tem gente que sabe disso e ainda o defende.
Tendo dito o que quero com quem desejo atacar e tenho sido atacado inflamado, injuriado e perseguido por ter a coragem de expôr em público
suas potencialidades negativas no exercício do cargo. 
Nunca levei cidadão nenhum as barras da justiça, a porta de delegacia por dizer o que pensa a meu respeito. Sempre defendi o legítimo direito de expressão. 
Aprendi com meu velho pai que quem diz o que quer se obriga a ouvir o que não deseja. 
Contudo, aqui existe gente pequena na sua cidadania, quer ser a estrela brilhante ofuscando a luminosidade alheia como se sua honra fosse mais privilegiada do que a dos outros. 
Tenho inúmeros defeitos, mas, não uso a cafajestada de perseguir ninguém por não concordar o que quero e penso. 
Deste tipo de gente peço à Deus: que não me conceda mais a fraqueza de rezar na sua cartilha. 
Filosoficamente sigo o princípio de Santo Agustinho: prefiro os que me criticam porque me corrigem e não quero os que me elogiam porque podem me conrromper.
Para mim existe um trunfo que não me separo, quero sempre tê-la sobre meu dominio:  a consciência e a coragem de expressar o que acho de quem não presta. 
O pior cego é o que coloca o fenda nos olhos para não ver! 


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