Graças a Deus, os ensinamnetos do lar, os adquiridos na escolaridade, reforçada com a experíência da universidade da vida, me constituiu numa pessoa íntegra, solidária, leal e honesta. Meus arroubos pessoais são da natureza e da minha índole de enfrentar desafios com destemor, sempre fiel aos principios da palavra empenhada, seja com quem for, haverei sempre de cumprir, sem tergivessar, nem quebrar compromisso por vantagerm alguma que aparecer.
Quem defendo faço com convicção libertária e independência, não me deixo subjugar por vontade de ninguém, tenho senso crítico pra saber quando estou certo ou errado.
Baseado nestes fundamentos, sigo uma rota desde a primeira eleição de Carnaubais, minha terra, meu lugar, estará sempre acima das pessoas ou dos partidos.
Essa noção me foi dada por Papai, aprendi, ainda hoje sigo, quando houve a primeira eleição de Carnaubais, inicio da ditadura militar, disputaram o primeiro mandato constitucional, João Batista Lacerda Montenegro, (meu primo), filho de Marieta irmã de papai, seu adversário foi Valdemar Campielo Maresco, sendo inclusive o vencedor.
João Batista, era apenas um rico dono de terras no municipio, residente em Assu, irmão do deputado Olavo representando o poderio econômico e familiar, além do prestigio do governo de Aluizio Alves.
Valdemar Campielo um cidadão simples representando a maioria da população pobre, foi neste candidato que papai votou, gastou, brigou, fez tudo que pode pra ajudar Valdemar em sua vitória.
Em 1986 era (eu) vereador, exercia mandato parlamentar, fui assediado por vários deputados da região: Paulo Montenegro, Arnóbio Abreu, Manuca Montenegro ( meu primo), Cortez Júnior e outros que me procuraram.
Por intermédio de meu Pai, Inácio Dias de Lacerda, prestei apoio politico ao conterrâneo Luizinho Cavalcante do PT, não me iludi com as vantagens forasteiras, fiquei defendendo o nome de Carnaubais, votando em Luizinho, um simples pedreiro.
No ano de 1988, final do meu mandato, deixei de pleitear uma reeleição que seria potencializada pelo trabalho que fiz e resolvi disputar a prefeitura, protestando a rendição das lideranças locais a candidatura de Nelson Gregório, um filho ausente morando no Rio de janero e papai achava ser ele naquele momento um pássaro fora do ninho.
Já tomei outras posições de independência, inclusive contrariando meu saudoso pai pra manter o principio de uma palavcra empenhada.
Não seria agora que fosse votar no mais forasteiro dos candidatos, sua vinculação com o municipio é insuficiente pra o cargo que disputa.
Sou Luizinho... Sou Carnaubais, e assim cumpro mais uma vez o dever emanado da minha vontade e da consciência coletiva dos meus conterrâneos.
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