A Polícia Federal identificou o envolvimento de parlamentares em um esquema de fraudes bilionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e encaminhará as investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. A medida se deve ao foro privilegiado de deputados e senadores mencionados no inquérito, que está em fase avançada de apuração. Segundo a PF, a prática envolvia descontos indevidos em benefícios previdenciários, com movimentações financeiras que somam bilhões de reais.
De acordo com informações divulgadas pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o esquema contava com operadores que tinham acesso direto a estruturas do poder público, facilitando a execução das fraudes. A PF aponta que o número de políticos citados é significativo, o que pode levar a um desdobramento amplo dentro do Congresso Nacional. Caberá ao STF decidir se as investigações sobre os parlamentares terão prosseguimento e autorizar medidas como quebras de sigilo, diligências e eventuais ações cautelares.
Até o momento, os nomes dos envolvidos não foram revelados oficialmente, e a Polícia Federal mantém sob sigilo os detalhes da operação. No entanto, a gravidade dos indícios e o potencial impacto político colocam o caso entre os principais escândalos em curso no país. A expectativa é que a repercussão aumente à medida que o STF se manifeste e novas fases da investigação avancem, pressionando tanto o Legislativo quanto os órgãos de controle a se posicionarem.
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