segunda-feira, novembro 21

Petróleo sobe 2% com expectativa de acordo para limitar produção

Trabalhador em campo de petróleo da empresa russa Bashneft, em Bashkortostan, Rússia

Trabalhador em campo de petróleo da empresa russa Bashneft, em Bashkortostan, Rússia

Os preços do petróleo avançam mais de 2% nesta segunda-feira (21), com um dólar mais fraco e com a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) dando sinais de que se aproxima de um acordo para limitar a produção quando se reunir na próxima semana.
O petróleo Brent, negociado em Londres, subia 2,07%, a US$ 47,83 por barril. O petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançava 2,06%, a US$ 46,63 por barril.
O presidente russo Vladimir Putin disse que não vê nenhum obstáculo para que a Rússia, que não é membro da Opep, concorde em congelar sua produção de petróleo, que é de mais de 11 milhões de barris por dia.
Os preços da commodity têm sido pressionados pelo excesso de oferta mundial.
IRÃ
Neste sábado (19), o ministro iraniano do Petróleo, Bijan Zanganeh, expressou otimismo com a próxima reunião da Opep e disse que os preços do petróleo poderiam saltar para US$ 55 o barril se um acordo fosse alcançado e os produtores que não integram a Opep cooperassem.
"Estamos recebendo sinais positivos que aumentam a probabilidade de acordo na reunião ... e estou otimista sobre a situação", disse Zanganeh para a televisão estatal por telefone, depois de se encontrar com o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo. A reunião está marcada para 30 de novembro.
"Eu acho que se conseguirmos chegar a um acordo, o preço chegaria rapidamente acima de us$ 50 o barril ... Se os não produtores da Opep também cooperarem, eu não acho que US$ 55 por barril estaria fora do alcance."
A Opep está próxima de finalizar seu primeiro acordo desde 2008 para limitar a produção de petróleo, com a maioria dos membros dispostos a oferecer ao Irã flexibilidade significativa nos volumes de produção, disseram fontes e ministérios na sexta-feira (18).
O Irã tem sido o principal obstáculo para esse acordo, porque Teerã quer isenções ao tentar recuperar sua participação no mercado de petróleo após a redução das sanções ocidentais em janeiro. 

Fonte: Folha/SP


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