quinta-feira, setembro 25

“Não se pode confundir sensibilidade com fraqueza”, diz Marina ao chorar por Lula


Candidata lembrou que se emocionou junto ao ex-presidente quando ele foi empossado

Marina Silva nega a imagem de frágil e diz ser sensível. Foto: Divulgação
Marina Silva nega a imagem de frágil e diz ser sensível. Foto: Divulgação
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, rebateu as acusações de que seria uma pessoa frágil por ter chorado durante a campanha.
“Não se pode confundir sensibilidade com fraqueza. As pessoas que não se deixam emocionar, essas, sim, podem ser muito fracas.”
A candidata fez a declaração durante entrevista realizada na manhã desta quinta-feira (25) no programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. Questionada se o choro após crítica de Lula feita durante a campanha não reforça uma imagem de fragilidade perante o eleitor, marina refutou a situação.
“Não é fragilidade. Quem foi que disse que um presidente da República não tem emoções?”
Marina Silva se lembrou de sua origem para justificar o motivo de ser uma pessoa sensível.
“[Ter enfrentado] cinco malárias, três hepatites, uma leishmaniose, perder a mãe aos 14 anos, ter sido alfabetizada aos 16 anos, ter passado o que eu passei, vir me dizer que isso é fragilidade e me pedir para não ter emoções? Sinceramente! Eu já vi tantos líderes chorando, e não é por isso que eles são mais fracos ou menos fracos.”
Marina ainda relembrou uma história que passou ao lado do próprio ex-presidente Lula, quando ele foi eleito presidente pela primeira vez.
“Uma das coisas que mais me emocionou, foi no dia em que o presidente Lula foi ser empossado, que ele pegou o seu diploma, e disse: “Eu que nunca estudei, estou recebendo o meu primeiro diploma, de presidente da República Federativa do Brasil”, e caiu no choro. Eu caí no choro também. E mesmo que o Lula me pedisse “Marina, não chore”, comigo chorando, ele não ia conseguir segurar as minhas lágrimas. Eu sou uma pessoa sensível.”
Fonte: R7

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