sexta-feira, outubro 25

Governo do Estado anuncia que 5% dos servidores terão salários atrados em outubro

Rosalba Ciarlini anuncia que funcionalismo enfrentará atrasos novamenteRosalba Ciarlini anuncia que funcionalismo enfrentará atrasos novamente
O Governo do Estado confirmou o atraso salarial para 5% dos servidores públicos estaduais. A informação foi divulgada por meio de nota no final da tarde de ontem.
No documento, o governo explicou que 95% dos servidores estaduais estarão com os salários nas contas até o dia 31 de outubro.
O Governo do Estado também anunciou uma entrevista coletiva do secretário estadual de Planejamento, Obery Rodrigues, na próxima segunda-feira, 28, data em que se comemora o Dia do Servidor Público.
"O Governo do Estado esclarece que, de acordo com informações da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) baseado nos repasses do Governo Federal, a expectativa é de que 95% dos servidores do funcionalismo estadual terão seus salários depositados até o dia 31 do vigente mês. Para os 5% de servidores restantes, a perspectiva é de que os vencimentos sejam pagos na semana seguinte. Ao todo, o Estado possui cerca de 102 mil servidores. Na próxima segunda-feira (28), em entrevista coletiva em horário a ser definido, o secretário Obery Rodrigues irá se pronunciar oficialmente sobre o assunto", diz a nota.
A governadora Rosalba Ciarlini já tinha anunciado que faria uma "reprogramação" do calendário de pagamento dos servidores. Ela alega frustração de receitas para justificar os atrasos. 
No pagamento da folha de setembro, 92% dos servidores receberam no dia 30 de setembro e outros 8% no dia 10 de outubro para quem recebia mais de R$ 3 mil. 
A divisão excluiu servidores da educação, saúde e segurança e de autarquias como Detran, Caern e Uern.
O Diário Oficial do Estado (DOE) registrou ontem que o governo remanejou 9.713.742,31,dos quais R$ 6.582.205,00 foram usados para pagar aposentados e pensionistas.
O governo também trabalha para pedir aumento do remanejamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 5 para 8%. A medida carece de aprovação da Assembleia Legislativa.

Fonte: O Mossoroense

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