UM ERRO NÃO ELIMINA OUTRO
A politica apesar de ser executada em cálculos numéricos que possam traduzir em sucesso ou fracasso de um grupo politico , não tem tem a exatidão da matemática, onde a ordem dos fatores não venha alterar o processo final.
Se assim fosse por qual motivo o ex-presidente Lula da Silva tinha procurado um ferrenho rival como Geraldo Alckmin, que foi por mais de 20 anos sistemático combatente do que pregou o Partido dos Trabalhadores (PT) em seu percurso histórico, principalmente diante das graves farpas e acusações mútuas de um contra o outro na eleição de 2018.
Fragmentando a ideia desta união a nível nacional, a governadora Fátima Bezerra por antecedência seguiu o aconselhamento da orientação do seu líder maior em fazer uma aliança politica no Estado, tendo o ex governador, ex- senador Garibaldi Alves, seu filho deputado federal Walter Alves do MDB como aliados comuns.
Esta união de forças partidárias, abriu um espaço para agregar o sobrinho de Garibaldi Filho, o ex-prefeito de Natal por 4 mandatos Carlos Eduardo, mesmo sendo da sigla do PDT, sendo seu principal oponente na eleição anterior, que tem Ciro Gomes como um dos presidenciáveis na eleição de 2022.
Lula no seu grau maior de aliancista politico, deixando de lado as contradições de ordem ideológica para somar apenas números quantitativos que possam lhe viabilizar uma vitória, na corrida sucessória, não levou em consideração o erro cometido.
O que Lula e Fátima Bezerra, não esperava da sigla socialista, dos neo aliados do PSB, foi a criação do elemento complicador, turvando águas que já haviam cessados remansos contrários.
O divisor de águas, que vem atormentando o sistema governista estadual, foi o intempestivo lançamento da candidatura de Rafael Mota para o senado, competindo internamente com com Carlos Eduardo um nome que fora cogitado preferencialmente, bem antes da aliança socialista acontecer.
Por mais que Rafael Mota jure fidelidade de apoio a Fátima Bezerra, o petista raiz tem um pé atrás sem confiar nas declarações do filho de Ricardo Mota.
Como um erro não elimina outro, esse jogo de ataque e defesa, pode ser a chance que a ala bolsonarista, deseje ver cada vez mais acirrada, para facilitar a vitória do do ex-ministro Rogério Marinho, vendo Rafael Mota subtraindo votos do seu principal concorrente.
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