sábado, novembro 27

Lira e Pacheco pedem ao STF que se faça de bobo pelo bem do centrão e Cia

 

Um tribunal chamado Supremo tem o mesmo problema de uma mulher chamada Rosa. A qualquer momento, seu comportamento pode desmentir o seu nome. A supremacia do Supremo convive com a ameaça constante de uma notícia inusitada —como essa de que o Congresso decidir descumprir uma ordem judicial, recusando-se a divulgar os nomes dos parlamentares que receberam verbas públicas no escurinho de um orçamento federal paralelo.
Ironicamente, a integridade institucional do Supremo passa pela mesa da ministra Rosa, relatora do processo sobre o orçamento secreto. Os parlamentares farejam a fragrância da cumplicidade no relatório que Rosa fará sobre o mérito da encrenca. Rosa pode fazer história se converter o seu voto num espinho.
JOSIAS DE SOUZA

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