O PAU SÓ QUEBRA NO LOMBO DO MAIS FRACO

OPINIÃO

O governador Robinson Faria para evitar que o RN venha a se tornar um estado quebrado assim como está o seu homônimo  rico e esfacelado estado do Rio Grande do Sul. 

O governador enviou para assembléia um pacotão de medidas para readequar as combalidas finanças do RN, tudo leva crer que virá mais uma carga pesada de impostos e tributos para o sofrido contribuinte, que não suporta mais as altíssimas contas da energia elétrica,  aumento inesperado do combustível, gás de cozinha e dos aluguéis. 

Bem que o governador poderia ter pensado numa alternativa que livraria a classe dominante da desgraça do descrédito popular.

Qual seria esta providência, pra isso falta coragem e eficiência de gestão, dando um bom exemplo: taxaria os altos salários da estrutura governamental, onde o executivo tem uma máquina funcional com o salario do governador, vice e seu secretariado. 

 Isso se estenderia na alçada do executivo aos 167 prefeitos com seus auxiliares de 1º escalão.

 O legislativo estadual entraria com sua parte de sacrifício, tendo 24 deputados contribuindo para o projeto de sanear a crise instalada, adicionando a medida  seus cargos mais influentes no organograma funcional da casa das leis estadual, com um percentual subtraído dos vencimentos dos melhores salários dos gabinetes de cada parlamentar.

 O legislativo municipal tiraria também uma alíquota arrecadadora da infinidade de vereadores e presidentes de câmaras. 

Enfim, também globalizava a medida recuperadora de divisas financeiras, incluindo neste diapasão de providências o Judiciário em toda sua dimensão. 

Sei que estou jogando conversa fora, jamais estes senhores teriam a complacente iniciativa de darem uma solução desta natureza, quem tem mais sempre quer mais e a verdade é que o pau só quebra no lombo do mais fraco.  

Ficando os mais carentes da pirâmide social cada vez mais penalizado com as propostas que foram enviadas para os deputados aprovarem.

É preciso se garimpar recursos tirando dos mais potentados para que os mais pobres não morram de asfixia.