Para presidente da Câmara, Walter Alves está “credenciado” para disputar o governo
O PMDB vai discutir as possibilidades eleitorais só em 2014, mas é claro que o “clamor” dentro do partido é que ele volte a disputar uma candidatura própria depois de tantos anos. E, nessa conjuntura, o nome do momento seria o do deputado estadual Walter Alves, filho do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e que tem sido elogiado tanto por peemedebistas, quanto por líderes de outros partidos.
“Walter Alves tem se revelado um grande parlamentar. E só as lições e o exemplo que recebe de Garibaldi todos os dias, já o credenciam para disputar qualquer mandato eletivo. Mas, volto a dizer: A hora não é de pensar em nomes, nem de definir candidaturas”, comentou Henrique Alves, que já foi citado como eventual nome para encabeçar uma chapa do partido, mas negou a possibilidade em várias oportunidades.
O nome do parlamentar já é citado com mais freqüência desde julho, quando o deputado teve seu nome lançado para o Governo do Estado por integrantes do PMDB/Jovem. Na oportunidade, o presidente do segmento partidário, Gleidson Machado, disse que a candidatura própria é um sentimento do PMDB em todo o Estado e o nome do deputado Walter Alves é um consenso. “Nos temos os nomes de Garibaldi Filho e Henrique Eduardo, mas os dois externaram reiteradas vezes que não desejam disputar o Governo do Estado. Entendemos que Garibaldi e Henrique devem ficar ajudando o Rio Grande do Norte em Brasília”, disse Gleidson Machado.
Presentes ao evento, o deputado Hermano Morais e o vereador Felipe Alves, ambos do PMDB, reiteraram apoio a Walter Alves, enaltecendo o trabalho realizado pelo peemedebista na condição de deputado estadual no exercício do seu segundo mandato. “Nesse momento eu me lembro das palavras do papa Francisco quando disse que renovação começa com a juventude, portando, o momento é esse”, ressaltou Hermano Morais.
Sobre a candidatura de Walter Alves, o próprio ministro Garibaldi Filho se disse “lisonjeado”, mas ressaltou que é cedo para o deputado estadual disputar o governo. “Acho que é muito, como ele disse, vou repetir as palavras dele: é muito lisonjeiro ter o partido cogitando o nome dele”, disse, ressaltando, entretanto, o desejo do PMDB de ter candidato próprio.
“Sempre achei que há um desejo do partido de uma candidatura própria, acrescentaria que há até certa orfandade, neste momento, porque os dois nomes cotados são ainda o de Henrique e o meu, e parece-me que os dois – eu sou um caso já decidido -, mas parece que os dois não estão desejosos. Mas acho lisonjeiro, e como ontem foi o Dia dos Pais, menos de um dia depois, dizer que meu coração de pai fica contemplado. Eu também fico lisonjeado como pai. Mas acho que o nome dele é um nome novo. Então, não deveria ficar assim, à disposição, para um pleito imediato para o governo”, completou o ministro.
Fonte: Jornal de Hoje
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