Deputados da base aliada apontam falta de diálogo
As dificuldades políticas do Governo Rosalba Ciarlini repercutem na Assembleia Legislativa. Parlamentares da bancada governista deixam o tom mais comedido e assumem queixas à administração. A bancada do PMDB, partido que já entregou os cargos antes ocupados na gestão, assume publicamente a defesa pelo rompimento. Entre os deputados, as implicações da saída dos indicados pelo PMDB do governo predominam nas conversas, principalmente após o secretário de Trabalho, Habitação e Ação Social ter entregue o cargo na segunda-feira (26).
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN), definiu como “difícil” a situação do Governo Rosalba Ciarlini. “Há manifestações nas ruas, o problema dos servidores públicos, da população como um todo, mas política é assim. Vejo com naturalidade”, disse o deputado.
Sobre o posicionamento a ser adotado pela Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta disse que “a Casa está pronta para ajudar o Rio Grande do Norte”. “Respeitamos as posições políticas de todos os parlamentares, mas nenhum parlamentar aqui faz oposição ao Rio Grande do Norte”, comentou.
Ricardo Motta disse que apoia a gestão estadual, mas cobra diálogo. “Precisamos dialogar. Defendemos o diálogo, a política é dinâmica e estamos na mesma posição”, observou, citando que o desafio do momento é “melhorar o Estado e tirar o Rio Grande do Norte da pauta do dia dos jornais nacionais”.
Dissidências
O deputado Fábio Dantas (PHS) avaliou que a saída do PMDB do Governo não trará muitas alterações. “Não vai alterar a correlação de forças na Assembleia. Os projetos aqui são votados quase que a unanimidade. Quando é de interesse da sociedade, temos votado. A saída do PMDB do Governo não vai criar dificuldade. Foi uma insatisfação por um momento ruim que passa o Governo”, destacou.
O deputado estadual Kelps Lima (sem partido) analisa que o momento é crítico e necessário a união de toda classe política. “Não adianta a gente raciocinar que a crise é só do Governo. O Rio Grande do Norte passa por uma crise institucional. Não será a saída ou chegada do PMDB ou de qualquer outro partido que vai resolver os problemas”, destacou. Para Kelps Lima a classe política precisa “parar” e se unir. “Ou a classe política para e propõe as reformas político estruturais do ponto de vista político administrativo que o Estado precisa, ou tanto faz o governador ser a goverandora ou qualquer outro. Precisamos aproveitar a crise para fazermos as grandes transformações que o Estado precisa”, disse o deputado.
O deputado estadual Vivaldo Costa (PR) ainda acredita em uma união PMDB e Democratas. “Só tem gente competente. Eles (os líderes políticos) sabem que o momento é grave administrativamente e economicamente, e o povo que tem a cabeça no lugar vai encontrar uma saída honrosa para o Rio Grande do Norte”, disse o parlamentar, confirmando que permanece na base de apoio ao Governo no Legislativo estadual.
Emanuel Amaral
Deputados estaduais conversam sobre as implicações das divergências na base aliada do governo
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta (PMN), definiu como “difícil” a situação do Governo Rosalba Ciarlini. “Há manifestações nas ruas, o problema dos servidores públicos, da população como um todo, mas política é assim. Vejo com naturalidade”, disse o deputado.
Sobre o posicionamento a ser adotado pela Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta disse que “a Casa está pronta para ajudar o Rio Grande do Norte”. “Respeitamos as posições políticas de todos os parlamentares, mas nenhum parlamentar aqui faz oposição ao Rio Grande do Norte”, comentou.
Ricardo Motta disse que apoia a gestão estadual, mas cobra diálogo. “Precisamos dialogar. Defendemos o diálogo, a política é dinâmica e estamos na mesma posição”, observou, citando que o desafio do momento é “melhorar o Estado e tirar o Rio Grande do Norte da pauta do dia dos jornais nacionais”.
Dissidências
O deputado Fábio Dantas (PHS) avaliou que a saída do PMDB do Governo não trará muitas alterações. “Não vai alterar a correlação de forças na Assembleia. Os projetos aqui são votados quase que a unanimidade. Quando é de interesse da sociedade, temos votado. A saída do PMDB do Governo não vai criar dificuldade. Foi uma insatisfação por um momento ruim que passa o Governo”, destacou.
O deputado estadual Kelps Lima (sem partido) analisa que o momento é crítico e necessário a união de toda classe política. “Não adianta a gente raciocinar que a crise é só do Governo. O Rio Grande do Norte passa por uma crise institucional. Não será a saída ou chegada do PMDB ou de qualquer outro partido que vai resolver os problemas”, destacou. Para Kelps Lima a classe política precisa “parar” e se unir. “Ou a classe política para e propõe as reformas político estruturais do ponto de vista político administrativo que o Estado precisa, ou tanto faz o governador ser a goverandora ou qualquer outro. Precisamos aproveitar a crise para fazermos as grandes transformações que o Estado precisa”, disse o deputado.
O deputado estadual Vivaldo Costa (PR) ainda acredita em uma união PMDB e Democratas. “Só tem gente competente. Eles (os líderes políticos) sabem que o momento é grave administrativamente e economicamente, e o povo que tem a cabeça no lugar vai encontrar uma saída honrosa para o Rio Grande do Norte”, disse o parlamentar, confirmando que permanece na base de apoio ao Governo no Legislativo estadual.
Fonte: Tribuna do Norte
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