O sonho atual do deputado Henrique Alves é votar no ministro Garibaldi Filho para o governo.
Mesmo sabendo que Garibaldi não topa, ainda tem esperança de tentar convencê-lo.
O que Henrique não quer de jeito nenhum é a candidatura do primo Walter.
Para Henrique, certamente o deputado estadual Walter Alves é muito novo para ser o que ele nunca conseguiu: ter um mandato no Executivo.
Walter hoje é para Henrique, o fantasma que até bem pouco tempo foi o primo Carlos Eduardo, hoje prefeito e de pazes feitas com o presidente da Câmara.
Carlos conseguiu. Foi eleito prefeito. Henrique tentou duas vezes e não conseguiu. Carlos se elegeu duas.
Por isso, na qualidade de presidente do PMDB, Henrique fará de tudo para evitar que “Waltinho” chegue onde ele não conseguiu.
Até a promessa de, se eleito presidente da Câmara, repassar a presidência do PMDB para Walter, foi descumprida.
O clima entre os primos só não é pior por causa da liderança – de voto e prestígio – de Garibaldi, pai de Walter.
Que não quer a candidatura do filho para o governo, não por causa de Henrique, mas por considerar que o momento não é dos melhores e a eleição do filho pode pôr em risco sua carreira política, já que o cenário político brasileiro hoje é um dos piores dos últimos tempos.
Sem Garibaldi na disputa, e tirando Walter do páreo…resta o próprio Henrique, que depois do fantasma do avião da FAB perdeu a graça da disputa pelo governo e hoje trabalha para ser o deputado federal mais votado.
Menos do que isso seria pouco para o cargo que exerce hoje no cenário nacional.
Henrique tentou ainda o primo – hoje querido – Carlos Eduardo (PDT), para ser o candidato a governador com apoio do PMDB.
Mas, o que seria um upgrade para o prefeito da capital, pode ser um desastre, já que o projeto familiar ficará muito visível aos olhos da população hoje muito irritada com as armações e articulações da política.
Então…o vice-governador Robinson Faria seria o nome do PMDB?
Uma vez, da outra tentativa de Robinson disputar o governo, ouvi de Henrique, num almoço do Hotel Ocean Palace, que Robinson seria o “seu governador”.
Hoje Henrique já pensa diferente. No verão, em um almoço na praia de Jacumã, falou que “Robinson não”.
Mas…sem candidatura própria, e sem sequer conseguir fabricar um candidato, como queria com o empresário Marcelo Alecrim, que não topa, restaria ao PMDB apoiar Robinson?
A vice-prefeita Wilma de Faria (PSB), para o PMDB, é carta fora do baralho na disputa majoritária.
Então…
Melhor aguardar.
Afinal de contas, o PMDB ainda nem rompeu oficialmente com o governo Rosalba Ciarlini.
Mas, é certo que, com o tratamento dispensado ao filho deputado Walter, Garibaldi não repetirá cenas da sua vida na política: não irá mais para o sacrifício. Em nome de ninguém.
Fonte: Thaisa Galvão
Mesmo sabendo que Garibaldi não topa, ainda tem esperança de tentar convencê-lo.
O que Henrique não quer de jeito nenhum é a candidatura do primo Walter.
Para Henrique, certamente o deputado estadual Walter Alves é muito novo para ser o que ele nunca conseguiu: ter um mandato no Executivo.
Walter hoje é para Henrique, o fantasma que até bem pouco tempo foi o primo Carlos Eduardo, hoje prefeito e de pazes feitas com o presidente da Câmara.
Carlos conseguiu. Foi eleito prefeito. Henrique tentou duas vezes e não conseguiu. Carlos se elegeu duas.
Por isso, na qualidade de presidente do PMDB, Henrique fará de tudo para evitar que “Waltinho” chegue onde ele não conseguiu.
Até a promessa de, se eleito presidente da Câmara, repassar a presidência do PMDB para Walter, foi descumprida.
O clima entre os primos só não é pior por causa da liderança – de voto e prestígio – de Garibaldi, pai de Walter.
Que não quer a candidatura do filho para o governo, não por causa de Henrique, mas por considerar que o momento não é dos melhores e a eleição do filho pode pôr em risco sua carreira política, já que o cenário político brasileiro hoje é um dos piores dos últimos tempos.
Sem Garibaldi na disputa, e tirando Walter do páreo…resta o próprio Henrique, que depois do fantasma do avião da FAB perdeu a graça da disputa pelo governo e hoje trabalha para ser o deputado federal mais votado.
Menos do que isso seria pouco para o cargo que exerce hoje no cenário nacional.
Henrique tentou ainda o primo – hoje querido – Carlos Eduardo (PDT), para ser o candidato a governador com apoio do PMDB.
Mas, o que seria um upgrade para o prefeito da capital, pode ser um desastre, já que o projeto familiar ficará muito visível aos olhos da população hoje muito irritada com as armações e articulações da política.
Então…o vice-governador Robinson Faria seria o nome do PMDB?
Uma vez, da outra tentativa de Robinson disputar o governo, ouvi de Henrique, num almoço do Hotel Ocean Palace, que Robinson seria o “seu governador”.
Hoje Henrique já pensa diferente. No verão, em um almoço na praia de Jacumã, falou que “Robinson não”.
Mas…sem candidatura própria, e sem sequer conseguir fabricar um candidato, como queria com o empresário Marcelo Alecrim, que não topa, restaria ao PMDB apoiar Robinson?
A vice-prefeita Wilma de Faria (PSB), para o PMDB, é carta fora do baralho na disputa majoritária.
Então…
Melhor aguardar.
Afinal de contas, o PMDB ainda nem rompeu oficialmente com o governo Rosalba Ciarlini.
Mas, é certo que, com o tratamento dispensado ao filho deputado Walter, Garibaldi não repetirá cenas da sua vida na política: não irá mais para o sacrifício. Em nome de ninguém.
Fonte: Thaisa Galvão
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