Secretário afirma que folha de pagamento aumentou mais de R$ 80 milhões com Rosalba Ciarlini
Independentemente do fato de ter ou não dinheiro para pagar a folha salarial de julho, o fato é que o governo do Estado está realmente preocupado com o crescimento das despesas com salários. Tanto que a gestão Rosalba Ciarlini estuda, a partir de agosto, ampliar a utilização do software que permitiria um trabalho de “revisão e auditoria” constantes, dando informações atualizadas sobre os vencimentos dos servidores e a possibilidade de conferir se as quantias pagas são ou não corretas.
A informação foi dada pelo secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, Alber Nóbrega. Ele explica que recentemente um grupo de técnicos da pasta foi a São Paulo e se reuniu com a empresa responsável pelo software. Com ela, conseguiram mais informações sobre a possibilidade de utilização da tecnologia, para que a ferramenta também pudesse ser feita no Rio Grande do Norte. “Temos aqui na Secretaria alguns dos melhores técnicos do Estado, que são capacitados e poderiam, com essa ferramenta, fazer esse trabalho de auditoria constante na folha do Estado”, explicou Alber Nóbrega.
Segundo o secretário, sempre houve preocupação com a folha salarial, contudo, a cada mês que passa, com o crescimento das despesas, é necessário um controle maior, que seria possibilitado, justamente, com o domínio dessa tecnologia. “Nós poderemos constatar qualquer evolução ou incremento na folha, sabendo exatamente porque foi feito e se é regular ou não”, acrescentou ele, sem saber, exatamente se quando essa prática passará a ser feita (de auditorias constantes), haverá economia real de recursos financeiros.
Apesar de não ter a informação de que o Estado não tinha recursos suficientes para pagar a folha salarial de julho, o secretário de Administração confirmou que já havia uma previsão de redução das receitas, inclusive, Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ICMS. “Atualmente temos uma folha salarial de R$ 295 milhões líquida (sem contar os valores dos compromissos patronais), o que dá um crescimento de 38% desde o início da gestão Rosalba Ciarlini, quando a folha mensal era de R$ 213 milhões. Esse percentual é muito maior do que qualquer inflação. As categorias tiveram ganhos reais”, analisou Alber Nóbrega.
Fonte: Jornal de Hoje
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