Passado o resultado do último pleito eleitoral, ainda sobre o prisma eufórico dos vencedores e a apatia lacrimejante dos derrotados, antes da posse de cada um, devemos repensar o futuro em busca do novo, como alternativa de desenvolvimento e equilibrio na gestão pública.
Cada municipio dentro da ótica realista de seus problemas convergiu com soluções confiáveis, elegendo o que sua maioria desejou em 7 de outubro.
Todavia, nem todos tem abrangente continuidade, alguns pela limitação constitucional, seus mandatos se expiraram com a reeleição alcançada, outros por já terem dado o máximo que podiam oferecer.
Alguns perdedores poderão ter ainda uma oportunidade, dependem muito da realidade administrativa seguinte e da maneira de se manter ativamente em consonância do eleitorado, superando demandas que não foi possivel no processo campanha.
Uns vencedores terão poder de fogo, outros nem tanto, alguns serão esteios de sustentação das futuras opções do seu grupo, tendo que transferir influência e prestigio, neste sentido, cada um é uma icógnata, vai depender mais da escolha feita do que propriamente deseja.
Pra um segmento derrotado, as núvens serão sempre passageiras, em algum momento elas podem se condensarem, formando grandes torreões ou se evaporar de uma hora pra outra, tipo sonrisal em copo d' água, ficando somente a emergente ebulição do processo de desmanche.
Com certeza não serão mais vistos como novidade, seus pontos de agregação serão relativamente subtraidos entre os fatores positivos e negativos da campanha que passou.
Quem tiver sangue novo pra enjetar na veia do imaginário popular, tem amplas chances de sucesso, o tempo urge, buscando renovação de quadros, quem insistir em velhas receitas, pode se congestionar e ter que fazer cirurgia de urgência como viéis de salvação.
No trapézio do poder é preciso ser "bamba", pra não cair da corda esticada, diante da platéia.
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