Ainda não tinha parado pra pensar, somente agora o faço, dirigimos a luz do foco pra um assunto de primordial relevância: como estará o poder em mãos que continuam ou que deixam, como será pra quem fica ou pra quem sai?
Estas interrogações são necessárias e bastante previsiveis aos que desejem continuar almejando força, prestigio e poder.
A análise merece uma reflexão bastante acurada, por mais simples que desejemos ser, existe uma magnitude relativa entre o bom e o ruim, cuja realidade é paradoxalmente prevalente nos exercicios que findam e nos que se iniciam com continuidade.
Os concorrentes do pleito deram tudo de sí, apostaram todas as suas fichas no processo eleitoral, ninguém botava o pé no freio, o importante seria vencer a maratona.
Passado a euforia da disputa, chega o momento real de refletir com mais serenidade, quem venceu está literalmente encolhido, fazendo contas, ajustes de toda ordem, buscando um equilibrio pra próxima jornada administrativa, esencialmente quem já tinha o controle da máquina sobre seu dominio.
Quem perdeu encontra-se sobre o impacto do prejuizo, dificilmente terá tranquilidade pra ordenar as coisas com absoluta seriedade, faz e desfaz, sem ter a quem mais dá satisfação, alguns ainda se acautelam por temor as rigorosidades da lei vigente, outros nem tanto, perdido por um, perdido por mil.
Neste diapasão de vitórias e derrotas, alguns vão continuar vitoriosos, outros poderão ceder espaço e ressucitar perdedores.
O tempo que termina e o que começa tem ambiguidades bem determinadas, cabe a cada um saber como fazer daqui por diante, a ordem anterior era única: quem vier atrás que feche a porteira.
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