Já não se casam mais como antigamente, tudo hoje é modernizado, o avanço social faz com que não recordemos de praxes matrimoniais dos tempos do meu avô, pra refrescar a mémória, vamos repetir o que fez o grande menestrel da poesia varzeana Renato Caldas, sua exuberância poética, transcendia outros horizontes, seu Livro "Fulô do Mato e o seu "Reboliço", provocou grande revolução na arte e cultura do povo.
O preâmbulo serve pra lembrar que nestas próximas horas (anunciaram que seria amanhã), diante da população assuense e de ilustres visitantes, estará se casando o prefeito Ivan Júnior.
Casório comunitário, coisas dos tempos modernos, mistura de chic com brega.
Convém lembrar que em épocas mais remotas, o noivo aproveitava a véspera do casamento pra fazer a despedida de solteiro, caía na esbórnia, ladeado dos amigos mais próximos, enchia a cara com direito a seresta e muita birita.
Contam que o poeta Renato Caldas fez uma despedida solteiro que ficou nos anais da memória popular, preferiu fazer a despedida logo após celebrar o matrimônio, estando todos os convidados ainda na igreja dando parabéns.
Muitas damas da sociedade assuense abraçavam sua estimada Fausta e o poeta aproveitou o ensejo pra sair de fininho.
Passou 48 horas na ribalta, farreou até enjoar, chegando em casa foi surprendido com a reação da esposa: Isso é coisa que você faça?
Me deixar nos pés do padre e sair com seus companheros pra farrear: A reposta foi mias surpeendente ainda, "fale baixinho, agora foi que vim buscar o violão".
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