Cancelamento de festejo em homenagem à padroeira alimenta discurso político na cidade de Areia Branca
AREIA BRANCA - Por meio de assessores, o prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto, "Souza" (PP), reagiu às críticas que, segundo o gestor, são infundadas e inconsequentes, em relação ao cancelamento dos grandes shows com cantores e bandas de renome nacional, que se apresentariam gratuitamente de 5 a 15 de agosto, durante a festa de Nossa Senhora dos Navegantes.
O próprio "Souza", em contato com a imprensa local, considerou que estão tentando tirar proveito, já que a cidade vive o clima da campanha eleitoral em andamento, de uma situação que não foi criada por ele. "Areia Branca sabe, o Rio Grande do Norte sabe, e o Brasil sabe que a proibição dos municípios realizarem eventos festivos utilizando recursos públicos partiu dos Ministérios Público Estadual, Federal e do Tribunal de Contas", disse.
Segundo o prefeito "Souza", quando a determinação (proibindo festas e, principalmente o São João) chegou às suas mãos ele já estava fechando os contratos com as atrações para a Festa dos Navegantes.
"Quando recebemos a notificação, tivemos que suspender o processo licitatório para contratação de bandas e estrutura de palcos, entre outros itens, que estava em andamento. E a pior parte foi tornar público, por meio da imprensa, que estávamos impedidos de realizar a grade de shows programada para este ano", afirma.
O prefeito de Areia Branca é um dos 139 gestores do Estado que foram orientados pelo Ministério Público Federal (MPF/RN) e Estadual (MPE/RN) a não realizarem tais eventos em razão da decretação de situação de emergência nos seus municípios, por causa da prolongada estiagem.
O próprio "Souza", em contato com a imprensa local, considerou que estão tentando tirar proveito, já que a cidade vive o clima da campanha eleitoral em andamento, de uma situação que não foi criada por ele. "Areia Branca sabe, o Rio Grande do Norte sabe, e o Brasil sabe que a proibição dos municípios realizarem eventos festivos utilizando recursos públicos partiu dos Ministérios Público Estadual, Federal e do Tribunal de Contas", disse.
Segundo o prefeito "Souza", quando a determinação (proibindo festas e, principalmente o São João) chegou às suas mãos ele já estava fechando os contratos com as atrações para a Festa dos Navegantes.
"Quando recebemos a notificação, tivemos que suspender o processo licitatório para contratação de bandas e estrutura de palcos, entre outros itens, que estava em andamento. E a pior parte foi tornar público, por meio da imprensa, que estávamos impedidos de realizar a grade de shows programada para este ano", afirma.
O prefeito de Areia Branca é um dos 139 gestores do Estado que foram orientados pelo Ministério Público Federal (MPF/RN) e Estadual (MPE/RN) a não realizarem tais eventos em razão da decretação de situação de emergência nos seus municípios, por causa da prolongada estiagem.
MP investiga 12 municípios do Rio Grande do Norte
No dia 31, o MPF/RN informou que em pelo menos 12 prefeituras do RN, que realizaram festas nos últimos anos, com a contratação de bandas, estão na mira dos órgãos. Em pelo menos seis prefeituras já foram instaurados inquéritos para apurar se o repasse de verba federal custeou festejos juninos nessas localidades investigadas.
Com relação aos 139 municípios que se encontram em situação de emergência, o MP investiga a utilização de verbas públicas na contratação de bandas e realização de festas nos municípios do Assú, São Miguel, Macau e Guamaré, apesar da recomendação.
No Estado, 13 municípios acataram a recomendação e cancelaram o São João devido à seca: Coronel João Pessoa, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Itaú, Martins, Messias Targino, Paraná, Pilões, Portalegre, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, Severiano Melo e Venha-Ver. Em seguida foi Areia Branca, cancelando a programação de shows públicos durante as homenagens à padroeira dos marítimos.
O Ministério Público deixa claro que o prefeito cujo município está em situação de emergência, insistir em realizar festas, será investigado. E as consequências refletirão diretamente na população, pois a prefeitura será penalizada com a suspensão de convênios, além de o gestor responder judicialmente.
Com relação aos 139 municípios que se encontram em situação de emergência, o MP investiga a utilização de verbas públicas na contratação de bandas e realização de festas nos municípios do Assú, São Miguel, Macau e Guamaré, apesar da recomendação.
No Estado, 13 municípios acataram a recomendação e cancelaram o São João devido à seca: Coronel João Pessoa, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Itaú, Martins, Messias Targino, Paraná, Pilões, Portalegre, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, Severiano Melo e Venha-Ver. Em seguida foi Areia Branca, cancelando a programação de shows públicos durante as homenagens à padroeira dos marítimos.
O Ministério Público deixa claro que o prefeito cujo município está em situação de emergência, insistir em realizar festas, será investigado. E as consequências refletirão diretamente na população, pois a prefeitura será penalizada com a suspensão de convênios, além de o gestor responder judicialmente.
Fonte - O Mossoroense
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