O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a prisão neste domingo (24) dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), cometido em 2018, é uma “vitória do Estado brasileiro”.
Segundo Lewandowski, com a identificação dos supostos mandantes, pode-se dizer que os “trabalhos foram dados como encerrados”.
“Este momento é extremamente significativo, é uma vitória do Estado brasileiro, das nossas forças de segurança do país com relação ao combate ao crime organizado”, disse o ministro.
“É claro que podem surgir novos elementos que levarão eventualmente a um relatório complementar da Polícia Federal. Mas neste momento, os trabalhos foram dados como encerrados.”
Mais cedo, Domingos e Chiquinho foram presos no Rio de Janeiro como supostos mandantes do assassinato de Marirelle, em 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações.
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.
A prisão acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa – que está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime. Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.
Os investigadores ainda trabalham para definir por que Marielle foi morta. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.
Por g1
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