A construção do gasoduto na Patagônia, cuja obra foi prometida pelo presidente Lula (PT) ao homólogo argentino, nem sequer está sob análise em órgãos que precisam estar envolvidos em um projeto que vai subtrair dos brasileiros R$3,5 bilhões. O BNDES, cujo cofre Lula prometeu abrir para a obra, confirmou à coluna que “não existe demanda ou previsão, por parte do BNDES, de financiar projeto de serviços de infraestrutura no exterior”. E empurrou o abacaxi para o Tribunal de Contas da União. Também não existe no TCU qualquer processo.
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Indagado sobre “estudo, projeto ou demanda” do gasoduto, diz o TCU: “não localizamos no nosso sistema de pesquisa processos sobre o tema”
Nada sei
A pasta do Meio Ambiente disse à coluna que “não tem conhecimento sobre o projeto” que vai impulsionar a extração do poluente gás xisto.
Promessa de palanque
A posição desses órgãos diverge do que foi dito por Lula na Argentina: “vamos criar as condições para fazer o financiamento”, citando o BNDES.
Dinheiro farto
Logo após a eleição de Lula, autoridades argentinas comemoraram o contrato, estimado em US$689 milhões, equivalentes a R$3,5 bilhões.
Diário do Poder
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