Rogério Marinho, candidato à Presidência do Senado apoiado por Bolsonaro
A eleição para a presidência do Senado e outros cargos da Mesa Diretora da Casa promete uma disputa apertada na próxima quarta-feira (1). Integrantes do PL, porém, acreditam que o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo de Jair Bolsonaro, está levando vantagem nos votos "silenciosos" em cima do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo parlamentares, em especial, as articulações diretas de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, estão atraindo os votos daqueles senadores que não vão declarar apoio e voto publicamente, mas irão votar em Marinho. Há muita expectativa em torno de "traições". Ou seja, parlamentares que irão contrariar as orientações de seus partidos. O voto para a presidência do Senado é secreto.
Na semana passada, em reuniões internas, Marinho fazia contas com Valdemar que indicavam um empate entre ele e Pacheco. No fim de semana, avaliava-se que cerca de 20 votos ainda estavam "voando", como costumam dizer os políticos. Esses votos ainda não estariam definidos e, aos poucos, estariam migrando mais para Marinho do que para Pacheco. Na campanha, Marinho está defendendo junto aos parlamentares o respeito ao mandato, defesa das prerrogativas dos parlamentares e, sobretudo, uma oposição às ações judiciais que determinaram a derrubada de perfis de influenciadores e parlamentares de direita após casos em que o Judiciário avaliou ataques à democracia ou difusão de informação fraudulenta.
Uol Notícias
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