domingo, junho 14

Município potiguar pretende se firmar como região produtora de alhos nobres


O Rio Grande do Norte nunca teve uma tradição no plantio de alho. Experiências com o cultivo da hortaliça no município de Governador Dix-Sept Rosado, região de Mossoró, não vingaram a ponto de colocar o RN no mapa da produção, cuja dominância é dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás, que concentram 90% da produção nacional. Mas desde 2015, a região serrana potiguar tem demonstrado um potencial promissor para algumas variedades em função de um clima mais temperado, e o município de Portalegre, distante 369 quilômetros de Natal, tem se mostrado precursor no plantio de alhos nobres em escala comercial.
Com as importações do produto em alta, sobretudo da China, o cultivo dessa planta da família das aliáceas – a mesma da cebola, alho-poró e cebolinha – se apresenta como opção lucrativa para pequenos agricultores da região devido à demanda do mercado. As duas variedades  cultivadas no município possuem mais sabor e valor agregado que o alho importado comumente vendido nos supermercados.
O início da produção só foi possível devido a uma parceria entre a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Hortaliças, Prefeitura Municipal de Portalegre e o Sebrae no Rio Grande do Norte, que estabeleceram, em 2018, um termo de cooperação técnica para implantação do Projeto de Desenvolvimento da Cultura do Alho em Região Serrana do Rio Grande do Norte.
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