sábado, março 28

TUDO PELO PODER! João Doria enlouqueceu e quer colocar mortes naturais na conta do Covid-19 para prejudicar Bolsonaro


Médico do Samu preocupado com medidas adotadas pelo governo Doria “atestar mortes naturais como por Covid-19”
“Os falecimentos por infarto, derrame, aneurisma, etc serão classificados como causa indeterminada ou Covid-19”, diz médico do Samu.
Os médicos que atuam nas ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e os do Grau (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências) na capital de São Paulo passarão a atestar mortes naturais, indefinidas e causadas pelo novo coronavírus ocorridas fora dos hospitais.
A nova medida é baseada no decreto 64.880 do governo de São Paulo e em resolução da Secretaria Estadual da Saúde. Ambos foram publicados na última sexta-feira (20).
A resolução define apenas que os profissionais das unidades de saúde deverão emitir a Declaração de Óbito dos casos relacionados à Covid-19 e o seu procedimento.
O jornal Folha de S. Paulo ouviu relatos preocupados de profissionais do Samu. Um médico, que preferiu não ser identificado, declarou:
“Uma vez que o médico do Samu não fará uma autópsia completa, se for obrigado a emitir o atestado deverá colocar como causa da morte apenas o provável, o que pode levar tanto a uma supernotificação como a uma subnotificação de mortes pela Covid-19.”
E acrescentou
“De qualquer forma, ainda que se faça teste nos casos de morte possivelmente por coronavírus, as demais causas serão subnotificadas. Isso destrói as estatísticas usadas para políticas de gestão em saúde. Os falecimentos por infarto, derrame, aneurisma, etc serão classificados como causa indeterminada ou Covid-19.”
Por outro lado, o médico Wagmar Barbosa, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo, acha que esta é a melhor medida a ser tomada neste momento:
“O conselho foi consultado pelo governo. A decisão é baseada em experiências internacionais. O manuseio dos corpos e o traslado implicam em risco não só às equipes de saúde mas também à população.”
A Trombeta

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