terça-feira, novembro 7

A NATUREZA DEMONÍACA DA CORRUPÇÃO





É pela ação comum que a sociedade toma consciência de si, se afirma e se recria periodicamente com eficiência sui generis.
O corrupto não estabelece fronteiras entre sua vida particular e sua vida pública, deixando,. assim, larga margem para a avaliação contextualizada de sua conduta.
Seu comportamento deixa de ser compreendido com relação a valores morais, seu estilo de persuasão é o reverso da grandeza eloquente que orientava e orienta seus discursos, a retórica passa a ter a natureza demoníaca da corrupção.
Não que a corrupção seja um problema novo. Pelo contrário. Há mais de dois mil anos na Grécia antiga viveu um filósofo chamado Diógenes, que se tornou mendigo e perambulava pelas ruas durante o dia com uma lamparina acesa em busca de um homem honesto, em forma de protesto contra a desonestidade humana.
Já o romancista e dramaturgo castelhano Miguel de Cervantes influenciado por Erasmo de Roterdã, nos antecipou o conhecimento da criminalidade exercida por corruptos e malfeitores, cada qual adotando métodos e políticas diferentes.

CHICO TORQUATO

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