Inspirados na tradição estruturalista de análises de mitos, destacamos o valor paradigmatico e cultural do medium Chico Xavier.
Distante de sua querida Uberaba/Mg, Cidade que escolhera para viver desde 1959, Francisco de Paula Cândido Xavier, manteve parte de sua rotina diária: acordou bem cedo e, antes de tomar o seu café matinal, leu um pequeno trecho de O Evangelho segundo o espiritismo e fez uma prece na qual rogou a Seus fosse digno de tão honrada homenagem.
É que de uma forma absolutamente inesperada para o médium, fora indicado por alguns escritores para ocupar uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Em meio a ansiedade que lhe invadia o espírito, vestiu em vez de um terno simples, um fardão de cor verde-escura com folhas bordadas a ouro, especialmente para ele. No lugar de sua boina um chapéu com plumas brancas. Emmanuel, seu guia espiritual manifestou-se a sua visão. Não houve sessão na casa de preces.
Debruçados sobre seus livros, muitas pessoas obtiveram e continuam a obter as mais profundas indagações segurando suas cartas psicografadas, muitos outros derramaram lágrimas de felicidades ao receberem notícias de entes queridos que, haviam falecidos, tiveram a consoladora certeza: não estavam mortos! E, para nossa alegria, foi dessa forma que o Chico se tornou imortal.
CHICO TORQUATO
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