A primeira queima de Livros em Roma foi ordenada por Augusto no século XII a.C. com obras oraculares e proféticas. Ele queria que ninguém questionasse suas ideias políticas.
No dia 10 de maio de 1933 marcou o auge da perseguição dos nazistas aos intelectuais, principalmente aos escritores: Stefan Zweig, Thomas Mann, Sigmund Freud, Erich Kastner, Erich María Remarque e Richard Huck foram algumas das proeminências literárias alemãs perseguidos na época.
A Academia Brasileira de Letras soltou nota, onde repudia de maneira veemente o gesto 'incivil" da queima de livros do Acadêmico Paulo Coelho por um casal, em vídeo compartilhado pelo próprio escritor, nesta terça feira.
A nota da Academia lembra que "que dar fogo aos livros traduz um símbolo de terror. Evoca um passado de trevas". Como esquecer a destruição das bibliotecas de Alexandria e Saravejo, os crimes de Savonarola e as práticas do nacional socialismo.
A Academia afirma ainda que " O Brasil precisa de livros, bibliotecas e leitores. A linguagem do ódio é redudante e perigosa. Devemos promover, sem hesitação, as marcas civilizatória e a cultura da tolerância".
No vídeo o sujeito com bigode parecido com o do ditador nazista Adolf Hitler, conforme obsercão do escritor, joga as páginas na churrasqueira. Enquanto queima o exemplar, a mulher avisa que este é o décimo livro de Paulo Coelho que ela queima.
CHICO TORQUATO
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