O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu neste domingo (2), as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da democracia “ser relativa”.

Em uma série de publicações nas redes sociais, o magistrado disse que “não é democrático” que em um regime político um chefe do Executivo use seu poder militar para subjugar Congresso e Judiciário e “para garantir a eliminação física dos cidadãos que ousem denunciar abusos ditatoriais”.

A fala de Gilmar, publicada no Twitter, faz referência a situação na Venezuela. ”O conceito de democracia não é relativo. Após a superação dos regimes totalitários do século XX, a democracia não pode, seriamente, ser concebida como uma fórmula vazia, apta a aceitar qualquer conteúdo. (…) No Brasil, foi apenas após muito sangue derramado que a Assembleia Nacional Constituinte de 1988 adotou um modelo político democrático baseado em valores e princípios que não podem ser relativizados, como a separação dos poderes e os direitos fundamentais. A Constituição de 1988 exige que não sejamos tolerantes com aqueles que pregam a sua destruição; e também demanda que não seja tripudiada a memória daqueles que morreram lutando pela democracia de hoje”.

Com informações de Jovem Pan News