quarta-feira, agosto 7

Integração - RN terá projetos de energia renovável para garantir águas do São Francisco

Rio Grande do Norte espera receber os recursos hídricos a partir do eixo Norte do projeto, que está atualmente com 96% de execução
Iniciativa vai facilitar a chegada das águas da transposição ao Rio Grande do Norte
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O Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério de Minas e Energia planejam leilões de energia renovável para permitir a operação e manutenção do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O objetivo é gerar 3,5 gigawatts (GW) e reduzir o custo para o bombeamento das águas nos eixos Norte e Leste, com custo de aproximadamente R$ 300 milhões por ano.
A iniciativa vai facilitar a chegada das águas da transposição ao Rio Grande do Norte. O estado espera receber os recursos hídricos a partir do eixo Norte do projeto, que está atualmente com 96% de execução.
Na última segunda-feira, 5, o Ministério de Minas e Energia inaugurou, no estado da Bahia, a primeira etapa da Usina Solar Flutuante instalada no Reservatório de Sobradinho. O ministro Gustavo Canuto destacou que a iniciativa é inédita, por apresentar a integração de leilões de geração em infraestrutura social para o desenvolvimento regional.
A previsão é que o certame ocorra no terceiro trimestre de 2020 e possam ser gerados investimentos da ordem de R$ 15 bilhões. “O objetivo é viabilizar um custo menor da água que chegará aos estados e à população do Nordeste”, destacou Canuto.
O Projeto São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica do Governo Federal. Com 477 quilômetros de extensão em dois eixos de canais, Norte e Leste, o empreendimento visa garantir a oferta de água com regularidade a 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Além da possibilidade de reduzir a evaporação de água em reservatórios e canais ao longo do projeto, análises técnicas também apontam que, nos dois casos – placas solares flutuantes e placas terrestres de geração de energia solar –, não há necessidade de desapropriação de terras. Os estudos indicam que esse modelo pode beneficiar outras regiões no uso de reservatórios já existentes e ampliar a capacidade potencial de geração de energia do País.
Agora RN

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