domingo, julho 21

AS MARCAS DO TEMPO E O DILEMA DO ENVELHECIMENTO

O vereador Nicolau na condição de fiel guru do irmão que passou 21 anos lutando para alcançar o topo do poder com a conquista da prefeitura, sabendo que sua caminhada teve que passar por algumas homéricas derrotas, começa a sofrer do dilema do envelhecimento. 
O edil por sentir que seu desafio de chegar prefeitura, pode ser uma maratona mais longa do que o irmão passou, vive momentos apreensivos com dúvidas e incertezas.  
A primeira providência a tomar, será encontrar seu próprio antídoto, para se libertar das substâncias tóxicas pronunciadas pelo seu lider, atingindo um elevado nivel de envenenamento as suas pretensões. 
Ninguém tem valor algum se não tiver de acordo com seus caprichos. Sua retórica ataca gregos e troianos! 
Com idade um tanto avançada e tendo que amargar o desprazer de uma sentença judicial, cujo revertimento lhe custará bastante tempo e preocupação para sair do rol de inelegibilidade, ainda se depara com o proposital desespero da artilharia verbal do irmão, usando critério  camuflado de derrotá-lo por tabela.  
Assim como fez com o primo Júnior Benevides e o sobrinho Thiago Cavalcante. 
A charada produzida pelo gestor cassado, não é mais segredo algum, é um enigma já decifrado pela maioria da população. 
Consciente de que a prefeitura, não voltará para suas mãos, segue atropelando sem distinção todos que vierem a disputar o pleito. 
A sua real intenção, tem o sentimento de levar o seu irmão Nicolau ao insucesso. 
A vitória de seu irmão ou qualquer outro membro familiar  ofusca sua escalada de conquistas. 
A única excessão respeitável, seria o deslocamento da  candidatura para o  filho Mário Luiz.  
Este quando vai ao rádio não mede palavras, nem evita constrangimento diante do eleitorado, ataca qualquer sombra que tiver no seu entorno. 
Faz um fogo amigo com inteira perfeição. 
O grande objetivo é passar a história como o grande alcaide da familia, líder absoluto, incomparável, sendo o único que alcançou este patamar de ser prefeito. 
Fato que o faz esnobar diante dos outros por ter tido três oportunidades.

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