A Executiva do Partido Solidariedade decidiu neste sábado, 24 de novembro, que vai extinguir as atuais comissões partidárias municipais que não votaram nos candidatos do partido nas eleições de 2018.
A medida visa valorizar os membros do partido que se sacrificaram para tornar o Solidariedade o 3º partido mais votado do Estado nas eleições proporcionais de 2018.
Alem disso, pela nova legislação, os partidos que não atingirem 2% dos votos nas próximas eleições não vão mais existir e o fim das coligações proporcionais irá exigir fidelidade partidária total. Para que essa meta seja cumprida no Rio Grande do Norte, é necessário que as representações municipais votem nos candidatos dos seus partidos nas cidades. Uma lógica que vale não só para o Solidariedade, mas para qualquer outra agremiação que pretenda continuar existindo.
Para a Executiva Estadual do Solidariedade, não tem sentido manter grupos políticos que fazem campanha e votam em candidatos dos outros partidos.
É incoerente politicamente e, diante da nova legislação, um suicídio eleitoral.
Estiveram presentes na reunião os deputados estaduais Kelps Lima e Allyson Bezerra, o vice-governador Fábio Dantas (que vai se filiar ao Solidariedade), os vereadores de Natal Klaus Araújo e Fulvio Saulo, o suplente de deputado federal Lawrence Amorim, o prefeito e o vice-prefeito de Jucurutu, Valdir Medeiros O Liso e José Pedro O Gari, o suplente de deputado estadual Subtenente Eliabe, os candidatos ao Governo do Estado e ao Senado da República, Brenno Queiroga e Magnólia Figueiredo, e vários outros dirigentes partidários nos municípios.
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