Apesar do 44 anos de mandato parlamentar com 11 passagens pela Câmara federal, o deputado Henrique Eduardo Alves. vem enfrentando depois da derrota para Robinson Faria um verdadeiro calvário de desatenção de determinados setores do governo federal e descrédito da classe politica estadual.
Dizem que rei morto, rei posto, assim vive Henrique nos seus últimos dias de mandato.
O PMDB ainda insiste em fazer "Ministro" o homem que fez campanha no RN, usando o chavão de que não existiria uma porta em Brasilia que não se abrisse para ele, usufruía de prestigio ilimitado para conseguir tudo que desejasse no planalto central.
Henrique sente agora o desencanto da falta de um mandato, estando todas as portas se fechando, tendo somente algumas janelas que ainda pode servir de abrigo para suas proposições.
Aqui no estado tem sofrido alguns revés, manifestou interesse na eleição da Femurn sendo derrotado por ter dado preferencia á Benes Leocádio.
O poderoso lider do PMDB está sendo comparado ao "Cardeiro", um cactus do sertão nordestino que não dá sombra nem encosto.
O exemplo cabal desta afirmativa ocorre no processo de escolha do presidente da assembléia, fez escaramuça de ficar contra Ricardo Mota apoiando um nome do seu partido, recuou da intenção por sentir que seria mais uma luta inglória.
Resolveu declarar apoio e cumprir o prometido á Ricardo Mota que o ajudaria na sua reeleição. Seria cômico se não fosse trágico: alguns analistas do processo em voga, dizem que a melhor forma de Henrique contribuir com a reeleição do presidente atual é tomando distância, se ficar próximo faz queimação, Ricardo Mota correrá o risco de ser derrotado.
Pode uma coisa dessa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário