segunda-feira, agosto 19

TER O NOME DE MARIA SENDO AUXILIADORA FAZ O COMPLEMENTO DA BONDADE

Valho-me de uma foto postada no blog do varzeano Fernando Caldas (Fanfa), para tecer algumas referências justas e significativas da explicita bondade de Maria Auxiliadora Macedo Montenegro, recentemente falecida aos seus 87 anos de vida.

Minhas lembranças de dona Maria se remontam ao inicio da década de 60, criança ainda, indo na companhia de meu pai Inácio Lacerda ao casarão do casal Edgard e Maria, situada na rua Manoel Pessoa Montenegro, bem no centro da cidade dos poetas, atualmente transformado num supermercado.

Fui testemunha ocular da sua gentileza com os visitantes do seu lar, sempre cordial, tratando todos com simplicidade e respeito, apesar da origem aristocrática, era uma humildade em pessoa.

 Fiz amizade com os filhos, Edgarzinho e Paulinho, tendo com o restante da sua prole uma boa relação que mantenho até hoje.

 Pra sair deste preâmbulo doméstico, desejo enfatizar dois pontos importantes da participação ativa de dona Maria no cenário e trajeto politico do seu esposo, comandante Edgard Borges Montenegro, possuidor de grande liderança no Assu e região. 

O primeiro fato aconteceu na sucessão de Sebastião Alves Martins, dr. Edgar tencionava indicar o sucessor do aliado, mas, sua escolha ainda permeava algumas dúvidas com relação ao nome escolhido, pra ser indicado ao gestor que findava seu mandato. 

Foi aí que a sutileza inteligente de dona Maria Auxiliadora funcionou, sem meias palavras foi incisiva em exigir do esposo a indicação do seu genro Ronaldo Soares.

 Este depoimento foi confessado por ela, quando tive a satisfação de fazer parte do staff de auxiliares do gabinete de Paulinho seu filho, deputado estadual.

Outro gesto marcante de dona Maria,  ocorreu em 1990,  quando da indefinição de dr Edgard, melhor dizendo pela preferência de apoio a Ronaldo em detrimento do projeto de reeleição do seu legítimo herdeiro. 

Dona Maria numa atitude maternal consciente e corajosa, subiu no palanque de Paulo Montenegro, recomendando o voto para o filho, contrariando o genro Ronaldo Soares, esposo na época da filha Riza Montenegro.

 Foram atitudes isoladas tomadas por dona Maria, todavia seu senso de justiça falou bem mais alto, ficando ao lado do filho na hora que mais precisou de solidariedade, constituindo-se num grande exemplo de amor filial.

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