sábado, novembro 17

O Flagelo da Seca é um retrato triste no semi-árido nordestino
























Quem desejar fazer uma viagem no tempo, querendo conhecer de perto a triste realidade do semi-áriado nordestino vai encontrar nos demais estados da região uma situação de penúria e miséria, provocada pela maior estiagem dos ultimos 35 anos no nordeste brasileiro.

Rios que antes eram perenes tem sua vazão diminuida por falta de alimentação no seu lençol freático, as barragens estão abaixo da sua capacidade de represamento, riachos, lagos e açudes secos, fazendo o bisonho retrato de uma paisagem exturricada, sem meios efetivos de sobrevivência.

Os rebanhos animais, esencialmente as espécies bovinas estão morrendo por falta de pastagem no campo e água, sua magreza, tira a esperança de quem vê de perto o estado desalentador de cada animal.

 É bastante comum, urúbus fazendo a festa em cima da carniça de gado morto, ossadas que se espalham por todos so cantos, deixando o pobre do morador, criador, proprietário amargurado com o fracassado destino do seu rebanho.

O blog não tem noticias de chuvas ou de mudança climática neste período do ano, aqui no RN, sempre foi animador as chuvas caidas no Piaui, era menino ouvia falar destas coisas, todavia a geografia da nossa hidrografia regional tem um só panorama: seca, fome e sede, castigando seus habitantes.

A sobrevivência da maioria do camponês nordestino, advém dos programas sociais do governo federal, viver da agricultura ou da criação nestes tempos é ter a certeza de dias piores, sem a presença da fartura em sua mesa, fato superável com a chegada do inverno, obrigando todos a rezarem á Deus, pedindo clemência e salvação pra que todos não padeçam com tão forte estiagem.

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