Era criança ouvi muito minha vó dizer, que a coisa mais feia do mundo era a pessoa chorar de barriga cheia, nisto concordo plenamente com minha falecida vó.
Nestes tempo de rebuliço financeiro, o que mais se escuta é governante dizer que está em crise, que não fez isso, não faz aquilo porque o dinheiro não dá.
Pouquíssimos são os se dão por satisfeito e renunciam seus cargos, o aperreio vivenciado em suas gestões tem uma origem que o livra de preocupação maior.
Pior ainda todos querem reeleição.
Este chororô desenfreado não assombra a cambada que tá de fora do poder, todos querem pegar a herança da quebradeira.
Na verdade. todos estão com seus compromissos pessoais em dia, nada falta na sua mesa, tudo está ao seu alcance.
O aperreio, a dificuldade, a conta atrasada é da prefeitura, do estado ou da nação.
A familia do gestor tem todas as regalias disponíveis: boa alimentação, boa bebida, carros luxuosos, estudando nas melhores escolas e participando das maiores festas.
O choro deles é irreal, é de barriga cheia.
Bem diferente de quem depende das condições do governante, sejam eles prestadores de serviços ou servidores públicos, a cada pagamento atrasado, seus débitos aumentam de volumes, os juros acabam de corroer seus minguados salários.
A mesa do assalariado diminui de tamanho e de qualidade , seus filhos passam mais necessidade, a dona de casa aumenta sua jornada de trabalho e o pai de familia vive de cabeça baixa dando desculpas por não poder quitar seus compromissos.
Isto que escrevo é genérico, ataca todos e defende todos, basta que se tenha a consciência de que, quem não pode com o pote não pega na rodilha e o jeito é continuar a vida da forma que cada um puder viver.
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