Todos quando querem pegar a galinha bota milho na cuia e canta um suave cricrri.
Ninguem diz chou tentando espantar o que se deseja fazer de presa.
Luizruim se deu mal, pensando que Benefraco iria aceitar a canga do começo ao fim.
Deu por algum tempo uma colher de chá, deixou o moço com mordomias, carro locado pela prefeitura para passear, talão de combustível ao seu dispor para abastecer a frota dos filhos e mais alguém que o procurasse, algumas vantagens no setor da cooperativa que se autodeterminou a gerenciar, pagamento de dinheiro arranjado com agiotagem e outros benefícios do esquema de poder.
Todavia, foi pouco a pouco encurtando o cabresto, lhe reduzindo vantagens, limitando prestigio, até que aconteceu a ruptura, indo cada um para o seu lado.
Agora Luizruim entrincheirou-se no nome do sobrinho Thiago Cavalcante, com os mesmos objetivos e propósitos, ficar querendo como coadjuvante mandar mais do que o vereador que ele pensa eleger prefeito.
A história não terá repetição, devido este filme de ambição, não fazer mais sucesso de bilheteria, o eleitor ficou escabriado depois da eleição suplementar.
Falo assim por analogia, mas, não me garanto, o povo faz o que quer do seu voto, espero que não caia mais na armadilha de Luizruim.
Apenas tenho certeza de algumas coisas: um raio não cai mais de uma vez no mesmo lugar, quem governa por mais abestalhado que seja não aceita a vida inteira ser manipulado por quem apenas lhe apoiou.
Quando a flecha é lançada do arco. não retorna mais ao ponto de partida.
O desenho tático será o mesmo que tentou impor a Benefraco.
Thiago Já percebeu isso, porém, não é hora de rejeitar, duvido aceitar, se por acaso vier a ser o protagonista vencedor.
O sobrinho sabe que o tio, vai querer ficar com o controle remoto na mão, direcionando sua imagem, apenas para satisfazer sua vontade.
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