A solenidade foi um evento que extrapolou os limites da emoção de cada homenageado, da nossa parte foi um ensejo de passar a limpo, lembranças e recordações de um tempo, servi como atleta amador, fazendo a alegria da galera adepta da modalidade esportiva de futebol de salão, sendo a antiga quadra do Maracangalha o campo próprio pra que o selecionado de Afonso Bezerra viesse enfrentar os municipios adjacentes, tendo a maior rivalidade com a equipe da Fazenda São Miguel situada no municipio de Angicos.
Fui muitas vezes carregados nos braços por sua torcida, era uma equipe homogênea, formada por: Assis, Vicente, Aluizio, Beto e Bombinha.
Fomos vice campeão do estado, puxaram nosso tapete no apito, preferiram ver vitoriosa a equipe de Parnamirim. Hoje entendemos o porque e a razão, dado o porte do municipio, o pau sempre se quebra no lombo do menor.
Ontem ao receber o título de cidadão Afonsobezerrense, sentí um mistico de prazer e frustação, nos roubaram a cena, um sutil golpe de esperteza fez a quebra do protocolo cerimonial, cassaram o direito dos homenageados agradecer a honraria concedida, mas deixemos pra lá, nem por isso a festa perdeu seu brio, nem os legisladores que concederam as homenagens foram culpados. Resta-me parabenizar a cidade, seus dirigentes em todos os niveis, sua população, certo de que o prazer de servir do passado continua no presente, sempre primando por um Afonso Bezerra desenvolvido, pacato e hospitaleiro.
Nossos parabéns pelos seus 58 anos de história independente, livre e autônoma, fruto da ousadia inteligente da sua brava gente...
Falo com alma e espirito de quem gosta e ama essa cidade, denominada a "Flor do Sertão".
Lamento não ter abraçado todos que conheci nesta estimada cidade, todavia, desejo aos velhos e novos conterrâneos uma feliz comemoração na data de hoje... Salve, salve Afonso Bezerra!
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