quarta-feira, fevereiro 26

Lula participa da primeira reunião de sherpas da presidência brasileira do Brics


Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta quarta-feira (26), da primeira reunião de sherpas da presidência brasileira do Brics. Em 2025, o Brasil assumiu a presidência rotativa do grupo, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, pelos membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

Os sherpas são representantes enviados pelos chefes de Estado dos integrantes do grupo. Eles serão responsáveis por conduzir discussões até a Cúpula de Líderes, marcada para 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Além de Lula e dos representantes dos países integrantes do grupo, a reunião contará com a presença de embaixadores de países parceiros (Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão). A reunião está marcada para 11h30 no Palácio do Itamaraty.

A primeira reunião dos sherpas começou nessa terça-feira (25). O encontro é presidido pelo embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e sherpa do Brasil no Brics.

Temas discutidos

Entre os temas discutidos nos dois dias estão a cooperação em saúde global, mudança do clima, comércio, investimento e finanças, governança da inteligência artificial e desenvolvimento institucional do Brics.

Na abertura do encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a importância da expansão do Brics — de cinco para onze membros — e chamou o Sul Global a se unir em torno de uma nova visão de governança global.

“O mundo está em uma encruzilhada, e as escolhas que fizermos hoje moldarão o futuro da governança global pelas próximas gerações. Os Brics foram fundados com base nos princípios de cooperação, equidade e respeito mútuo. Ao iniciarmos esta jornada juntos, reafirmemos nosso compromisso de construir uma ordem internacional mais justa, inclusiva e sustentável. Ao fortalecer a cooperação do Sul Global, promover parcerias para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, e defender o multilateralismo, podemos ajudar a forjar um futuro que reflita as aspirações dos bilhões de pessoas que representamos”, disse.

R7

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