segunda-feira, fevereiro 24

ALÔ MPRN: CÂMARA DE ASSÚ GASTA MAIS DE R$ 42 MIL COM ÁGUA MINERAL: DESPERDÍCIO, FALTA DE TRANSPARÊNCIA OU O CONSUMO É EXAGERADO E MERECE FISCALIZAÇÃO?



A Câmara Municipal de Assú sob a gestão de Junior do Trapiá está com tudo quando se trata de gastos, e ZERO transparência.


A Câmara firmou um contrato no valor global de R$ 42.669,00 e entende-se que com isso, a compra de água mineral é para 12 meses, o que representa um gasto mensal de R$ 3.555,75.


O contrato levanta sérios questionamentos, pois, além do consumo estimado parecer muito acima da realidade, o preço dos garrafões pode estar inflado, indicando um possível caso de desperdício de dinheiro público.


Pesquisando em disk água da cidade e em Natal, o preço médio de um garrafão de 20 litros em Assú varia entre R$ 6,00 e R$ 7,50. Em Natal, a 215 km de distância, o valor oscila entre R$ 7,00 e R$ 10,00.


Se estiver na média do preço de Assú, por mês a Câmara utilizaria 474 garrafões, e teria que circular nas suas dependências 215 pessoas por dia, que consumiriam 2 litros por dia.


Já se os garrafões estiverem na média de Natal, pagando cerca de R$ 11,00 por garrafão, seriam 323 garrafões, seria necessário que 147 pessoas frequentassem a Câmara diariamente e bebessem 2 litros de água cada. Sem falar que ainda tem recesso duas vezes ao ano, então tem bem mais água para se beber.


A pergunta que fica é: para onde está indo tanta água?


O alto valor do contrato levanta sérios questionamentos sobre compra excessiva e precisa de fiscalização já que os recursos são públicos.


E por que não adotar purificadores de água e reduzir essa despesa?


Se há uma alternativa mais barata, sustentável e eficiente, por que a Câmara insiste em um modelo ultrapassado e caro? A resposta pode estar na falta de interesse em economizar recursos públicos ou até mesmo em outros interesses ocultos já que não há transparência.


Como se não bastasse, o contrato foi publicado no Diário dia 14 de fevereiro, mas ao acessar o portal da transparência não se encontra esse contrato, e nenhum detalhe.




Por lei, todas as despesas públicas devem ser disponibilizadas no Portal da Transparência, garantindo que a população possa acompanhar os gastos do dinheiro público, e a falta de transparência na gestão desse recurso pode ser motivo para uma análise mais aprofundada.


Confira aqui a lista de contratos disponíveis no portal.

 

Por Vt

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