Depois de meio século de trabalho, me sentindo ainda capaz para quaisquer labuta, mais graças ao bom Deus, aposentado!
Viajando para Natal/RN, fui abordado por uma amiga de longas datas, com esta pergunta: você não se considera velho, pasmei por alguns instantes e a respondi que não, visto que a velhice não é coisa inesperada é o resultado das mais diversas fases da minha existência, desde o nascimento, o crescimento, até chegar a vida adulta completada por músicas, mulheres e bebidas.
Apresentei-lhe o meu conceito de velhice, sou um velho que se renova a cada dia, tenho diversos projetos e olhos postos no horizonte, meu calendário tem manhãs e o espelho mostra as rugas marcadas pelo tempo.
Dentro das minhas experiências, venho conseguindo acostumar-me com os fenômenos da natureza. Mesmo assim, também não escureço os problemas diários pelo estresse que sou acometido, vivendo um calvário de tensão imposto por uma sociedade mercantilista.
O tempo passa e a partir de certa idade, vem o encurtamento da existência a não ser que as medidas preventivas da geriatria sejam tomadas, se não para evitar tal desfecho, pelo menos para ampliar a expectativa de vida.
CHICO TORQUATO
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