quinta-feira, outubro 24

SÓ NÃO VER QUEM NÃO QUER

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Dizem que o pior doente é aquele, que não quer se curar e um cego tendo raciocinio intuitivo, enxerga por trás de uma cerca de varas. 
Quero aqui traçar algumas paralelas metafóricas da utililização do poder, tendo como pano de fundo as necesssidades coletivas para a barganha e obtenção de politicos, usando o voto alheio como trampolim de prestigio e de melhoria de vida. Temos nestes 56 anos de emancipação politica de Carnaubais, acompanhado o processo de conquista ou de  aquisição do poder politico de algumas lideranças. 
Cada um teve no decorrer de suas maratonas de lutas partidárias, comportamentos idênticos ou diferenciados. 
Conheço de perto todas as nuances desenvolvidas em busca do predominio de certos governantes,  fazendo da prefeitura um cabedal de dominação popular e sustentabilidade dos seus própositos e vontades. 
Uns mais outros menos, nenhum conseguiu a façanha da vitória por mérito próprio. 
Todos tiveram o substancial apoio de outras personalidades do universo partidário, sem estas ajudas auxiliares, nada teriam conquistado. 
Todavia, alguns se imaginam superiores a ponto de achar que venceram sozinhos, ficando as bases colaterais, sempre em segundo plano ou até mesmo esquecidas. 
Cada eleição tem um percurso natural, uma realidade e uma história diferente da outra. 
Falo destas coisas por conhecimento próprio. 
Já estive a favor ou contra cada um, que chegou ao poder. 
Não me permito mais ser ludribriado por quem já se utilizou dos meus esforços, do meu trabalho, da minha disposição de lutar e a coragem de defender suas bandeiras e ser por este defenestrado ou visto como uma persona non grata. 
Errar uma vez é aceito, permanecer errando - é algo imperdoável.
Conheço bem cada palmo deste chão, para não me deixar iludir por programas perfecionistas de figuras que fazem da politica a sua salvação, econômica, social, locupletando-se do bolo dos recursos do municipio, ficando com as fatias gordas e maiores para si e seus familiares, distribuindo para os mais humildes vergonhosas fatias de assistência como forma de favores. 
Este filme eu já vi, e espero que seus atores, não façam mais o sucesso de bilheteria com seus projetos de enganação. 
Carnaubais precisa continuar avançando rumo ao seu desenvolvimento, sem se desmotivar do seu futuro, dispensando  alternativas construídas por  um legado de exemplos do passado, trazendo para o nosso presente problemas de soluções dificeis de serem sanadas. 
A inadimplência que Caranubais ficou foi um atraso ao nosso desenvolvimento. 
Carnaubais pagou um preço alto por eleger governantes, que se deixaram manipular, querendo exercer por fora do poder as prerrogativas de governar. 
Esta lição não pode mais ser repetida, vamos abrir os olhos, pra não cairmos neste cadafalso.
O certo é que, tudo depende de nós, de cada individuo sendo o responsável pelo destino que desejamos alcançar. 
Faço estes comentários para reflexão dos que querem um Carnaubais, sem dono e sem tutela, livre de autoritarismo e perseguição. 
Tem uma coisa que fiz e não volto a fazer, nunca mais pegarei na alça de caixão de ninguém - quem ressucita defunto se assombra com ele, entenda quem bem quiser!

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