Sempre houve blitzen no Rio Grande do Norte e em qualquer Estado desta nação. Quem está bêbado ou com documentação irregular fica. Quem está com veículos roubado idem.
As blitzen têm caráter pedagógico e punitivo. Isto é lei.
Na ótica dos antipetistas viscerais só os governos do PT não podem fazer blitzen, claro. Daí a grita nas redes sociais.
Alguns deputados da oposição e até o líder do governo George Soares (PL) reclamaram das ações que resultam em apreensões de motos no interior do Estado.
O Governo Fátima precisa combater o bom combate nas trincheiras das redes sociais e no tortuoso ambiente político. É preciso explicar que estas ações já ocorriam e fazem parte da rotina no trânsito.
Lançar o “Moto Legal” para calar críticos suspendendo o recolhimento de motos atrasadas é deseducador e estimula o não pagamento de impostos.
A gestão estadual já tomou uma medida que este operário da informação já criticou no início do ano (ver AQUI), mas que como fato consumado já seria um excelente argumento para contra-atacar quem reclamar do recolhimento das motos.
Com organização e estratégia a governadora poderia desconstruir a falsa crise plantada por setores da oposição e antipetistas nas redes sociais com uma verdade: ela já tinha agido em defesa dos mais pobres ao perdoar as dívidas do IPVA atrasadas.
Agora é hora de aplicar a lei e deixar a Polícia Rodoviária Estadual fazer o trabalho dela. Se tem gente com motos apreendidas que se faça um plano que facilite a retirada do veículo com parcelamentos e abatimento de juros ou que se crie taxas especiais para pessoas de baixa renda.
Mas simplesmente ceder com uma canetada a uma pressão sem pé nem cabeça é se deixar pautar pela oposição.
Fátima está perdendo uma grande oportunidade de mostrar pulso firme. Ser democrática é uma coisa, ceder a qualquer pressão é outra.
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