domingo, julho 7

Brasil corrige preferência pela esquerda na Rússia e “desentorta” ataque na Copa América

Diferente da Copa do Mundo, quando Neymar e Marcelo puxavam as investidas pela esquerda, Brasil de 2019 ataca por todos os lados. Número de chutes cai, mas o de dribles aumenta

Brasil corrige preferência pela esquerda na Rússia e “desentorta” ataque na Copa América
A seleção brasileira que disputa o título na tarde deste domingo, no Maracanã, chega à final com cinco jogos disputados nesta Copa América, a mesma quantidade de partidas da última Copa do Mundo, quando caiu nas quartas de final. Sendo assim, a comparação se faz justa, e é possível analisar de fato o que mudou na equipe comandada pelo técnico Tite de um ano para cá. A principal conclusão: a seleção brasileira corrigiu a preferência que tinha em atacar pela esquerda, "desentortou" o seu setor ofensivo e tornou-se uma equipe mais imprevisível.
  • Na Copa do Mundo, 43% dos ataques do Brasil foram pelo lado esquerdo, 20% foram pelo meio e 29% pela direita.
  • Na Copa América, por sua vez, a equipe atacou 34% das vezes pela esquerda, 30% pelo meio e 37% pela direita.
Os mapas de calor dos 10 jogos (cinco da Copa do Mundo e cinco da Copa América) ilustram a evolução da Seleção nesse sentido. No Mundial, com exceção da vitória sobre o México nas quartas, a imagem de todas as outras quatro partidas indica a preferência pelo lado esquerdo do ataque. Na Copa América, a única vez que o Brasil teve o setor ofensivo desequilibrado foi curiosamente na goleada sobre o Peru, quando atacou mais pela direita. Por outro lado, contra Bolívia e Venezuela, por exemplo, a simetria dos mapas comprova o equilíbrio do setor.
Globo Esporte

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