Vendo com isenção de interesse ou privilégio direcionado para quem governa ou governou Carnaubais, posso afirmar sem medo de errar que Carnaubais avançou e regrediu em seu paulatino progresso.
Nossa cidade já teve funcionando para o seu desenvolvimento cotidiano algumas instituições desenvolvimentistas que se foram e não voltaram mais.
Lembro que aqui tivemos uma agência bancária do estado inaugurada com muita pompa e festa, quando o Bandern era o banco oficial, extinto no governo de Geraldo Melo.
O posto avançado do Banco do Brasil e em seguida a implantação do sistema de atendimento rápido por caixas eletrônicos foi desativado e nunca mais prefeito nenhum trouxe estes benefícios coletivos de volta para servir seus correntistas.
Recordo que no sistema cooperativista antes desta Coopafac, tínhamos a Coopecar que não teve final tão orgulhosamente para seus associados, ainda hoje encontramos agricultores dizendo o que perdeu.
Antes da instituição do Banco Comunitário de Carnaubais - BCC aqui foi instalado recentemente, chegou depois do Bancoop do sistema Credivale que desapareceu sem deixar esclarecido o seu real fechamento.
Já tivemos linhas de transporte intermunicipal feito pela Viação Nordeste, saindo de Natal para Carnaubais via Serra do Mel.
As duras penas ainda se mantém uma linha da empresa Cabral tendo Carnaubais como ponto final, vindo por Macau.
Antes que me esqueça nos anos 70 do século passado na cidade velha, denominada de histórica Valdinho e seu Chico Gordo eram condutores diários, vindo de Natal para nossa cidade, ficando ambos pernoitando no hotel de Adail,
O transporte de ônibus de Carnaubais para Assu e vice versa feito pelo pioneirismo de seu Manoelzinho Amâncio faz tempo que deixou de circular.
Vindo gradativamente substituir os caminhões mixtos: Rivadávia, Léo Bezerra, Batista de Anizio e Inácio Lacerda, Osmundo tendo ainda o Chevrolet cara branca que seu Manoelzinho comprou para os filhos Orotides e Osmundo, antes do advento dos ônibus iniciarem uma demorada jornada de trabalho.
Osmundo e Batista de Anísio fizeram durante muito tempo o transporte de cargas e passageiros de Carnaubais para para Macau.
Quem lembra das linhas feita por seu Zé Tomaz saindo de Macau passando por dentro da antiga vila dos Carnaubais indo para Mossoró três vezes na semana. Chico de Pio indo diariamente pra Mossoró, tudo isso fez parte do nosso crescimento e da nossa história.
Outras coisas menores já vieram e já se escafederam, basta que lembremos do primeiro instante da precoce industrialização que tentou vigorar no primeiro governo de Luizinho Cavalcante.
Portanto precisamos contar nosso avanço com ufanismo real, sem fantasias mirabolantes de que tudo aconteceu em Carnaubais do ano 2000 para cá, antes havia vida e movimentação que fizeram essa urbe andar.
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