sexta-feira, setembro 25

A MALDIÇÃO DOS CUEIROS


Acontece coisa na vida de um cidadão que dá para revoltar ou no mínimo ficar perplexo, sem entender bulufas do que aconteceu. 
Sinceramente em 2012, defendi com unhas e dentes a reeleição do conterrâneo Luizinho que quebrou o tabu dos tabus em Carnaubais.
Foi o primeiro gestor a ganhar uma reeleição e também o único a ser definitivamente cassado, alcançando uma inelegibilidade na politica do município estando no mandato. 
Mas como em toda estrada aparece um pedra para tropeço de alguém, nosso governante, escolhido por maioria absoluta de votos, foi denunciado e depois penalizado com a perda do mandato. 
O interessante é que o objeto responsável pelo ilícito eleitoral praticado, segundo o próprio Luizinho, foram "uns cueiros" que a prefeitura deu através de um programa social á algumas gestantes da cidade. 
Ao verificar que outros gestores da região tiveram problemas judiciais e conseguiram se safrar lá em Brasilia, o último a vencer uma dificil parada, revertendo tudo que fora contrariado aqui no estado, aconteceu agora com o município de Itajá. Após esse fato novo, chego  a uma simplória conclusão: que cueiros malditos foram esses que tirou definitivamente um gestor do cargo?
Estes cueiros só tando guiado com a essência do sapirico (satã), pra fazer tanto efeito e rebuliço. 
Moral da história, nesta jornada de prejudicados, não há quem lembre que este blogueiro saiu no prejuízo, tendo uma multa que está transformada em divida ativa da união, por ter tido a ousadia de lutar com unhas e dentes pelo o gestor que criou o tal do Kit Bebê, provocador de toda essa mudança no processo administrativo de Carnaubais. 
Você já pensou que é difícil entender tais situações: para os que acham que tudo é fácil, faz 6 anos que trabalho diuturnamente para fazer o contraponto positivo do grupo politico que pertenço. 
Se tivesse juntando tudo que ganhei de remuneração numa conta poupança, ainda não dava pra pagar a multa que sofri. 
Sabem por que fui sentenciado? Faltou uma defesa eficiente do meu processo de acusação.
Sabem qual foi o erro que cometi, divulguei uma informação que não tinha registro legal, na justiça eleitoral, entenderam como pesquisa, uma simples sondagem. 
 Meu  advogado não deixou correr a revelia, fez apenas um arremedo de defesa, não teve como convencer a corte que me julgou.
 Mesmo assim fiquei silente  e sem reclamar, fato que não me calo depois que fui comparado por quem defendi de "Pizunho" um popular que todo seu defeito é ter o vicio da embriaguez.
 Todavia, o comparativo feito teve para mim requinte de desconsideração.

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