Três figuras de linguagem expressam semanticamente todo o "eufemismo do neologismo inventivo" para dar ares de transformação social a uma ideia que tem o passo maior do que a perna.
Até que a principio me deixei levar por tal impressão, mas, o tempo como senhor da razão me leva também a retroceder de uma coisa que na verdade tem gerado uma frágil conotação da realidade prevista.
Observamos que tal iniciativa depois de 2 anos de circulação anda a vara e a remo por interesse do pai da criança, insistindo em projetar uma moeda que sua única equivalência é servir de "Souvenir" para deleite do conhecimento de alguns curiosos.
O ufanismo de alguns é bastante precoce, realça a tímida conquista.
Como acreditar numa moeda que sua sustentabilidade depende unicamente do amparo advindo do governismo municipal, quando na verdade a sociedade por inteira não aderiu ao seu advento.
Viver de sonhos é uma beleza para a alma humana, quando o sonhado não vira pesadelo.
O que o município investiu neste monumento personalístico com elaboração do projeto, despesas com consultorias técnicas, impressão de cédulas com a imagem dos patronos, montagem do escopo estrutural de funcionamento, eventos publicitários para tal fim, teria tido proveito mais prático ou rentável se tivesse acontecido com propósitos mais definidos e palpáveis ao alcance da coletividade.
O que precisamos é aprender a caminhar com nossas próprias pernas, sem o importe mirabolante desta pseudo solidariedade econômica.
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