Se o presidente da Câmara é seu inimigo figadal, que o do Senado seja seu aliado. E, os dois caíram como patos nesta estratégia do Planalto, a ponto de estarem brigando por holofotes quanto às declarações e alfinetadas que se dirigem.
Cunha não tem a malandragem de Renan, o jogo de corpo do alagoano e pode perder uma boa parte de sua ousadia, porque encontrará uma oposição dentro da sua casa que seguirá as determinações do senador diante da sua influência e pelo poder de conceder regalias aos parlamentares contrários ao impedimento da presidente.
Para dificuldades desta natureza, o Planalto tem como reserva cargos, ministérios, secretarias, conselhos em estatais, no procedimento de sempre, comprando consciências, ainda mais de quem as têm frágeis às tentações ou daqueles que não tem nenhuma dignidade.
IMPEACHMENT PIROTÉCNICO
Portanto, o processo de impedimento de Dilma será meramente pirotécnico, e não como um bombardeio efetivo para tirá-la do poder merecidamente, nessas alturas pouco importando se “honrada”, como andam dizendo, mas pela sua absoluta incapacidade de levar adiante o Brasil.
Claro que com este aparato que o Planalto montou, Dilma vai até o fim de seu mandato, da mesma forma que o Brasil estará aniquilado nesta data, pois assim os traidores, os legítimos golpistas decidiram que o Brasil não pode ter futuro, apenas sofrimento, decepção, desemprego, insegurança, educação insuficiente, saúde pública inexistente, mas deve aceitar e, passivamente, os festivais de corrupção e desonestidade, protagonizados pela turma de aliados da presidente.
O PODER A QUALQUER CUSTO
Ao invés de considerar o Brasil como acima de qualquer questão, esse pessoal optou pela manutenção da falta de autoridade moral da presidente e pelas concessões que faz para continuar no poder, satisfazendo o apetite voraz dos parlamentares que estão sempre de plantão para regalias e benefícios pessoais.
E salve a festa dos petistas, cuja preocupação sempre foi uma só: manter o poder a qualquer custo!
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