Estamos as vésperas de mais uma comemoração alusiva aos 52 anos de autonomia politica do municipio, feito protagonizado pelo deputado Olavo Lacerda Montenegro que teve a ousadia de cortar o cordão umbilical que prendia nosso avanço sócio politico e cultural as determinações dominantes da cidade de Assú.
Foram tempos de acirradas confrontações entre o parlamentar varzeano e o poder instalado na cidade grande em detrimento dos interesses coletivos da nossa estimada Vila de Santa Luzia que já havia alçado a categoria de Distrito com o nome de Carnaubais.
Até o presente instante assumiram constitucionalmente a chefia da municipalidade figuras influentes do nosso cotidiano politico, estando Júnior Benevides instalado no 13º mandato eletivo.
Muito foi feito por cada governante, muitas coisas também ficaram no meio do caminho, perdido entre promessas e boas intenções.
A saúde, educação, habitação, assistência social, transporte, esporte, lazer, obras, urbanismo, desenvolvimento rural e outros setores funcional, tem sido ao longo dos anos uma represa de demandas reprimidas, algumas relegadas ao esquecimento.
Enfim, todas esperando sempre que as finanças do município disponham de condições melhores para uma efetiva administração dos projetos inseridos no nosso desenvolvimento.
Todavia, nada que um bom planejamento não resolva.
Neste sentido devemos corrigir as imensa distorções acontecidas, devemos evitar o primarismo de determinadas realizações. Carnaubais precisa avançar no tempo e no espaço, cabe ao gestor do município fazer o reordenamento de procedimentos do seu governo, construindo o perfil de uma administração profícua para o bem coletivo, sem uso de demagogia mostrar sua eficiência.
O governo sendo exigente nas responsabilidades assumidas, sem impor condições autoritárias de execução, conduzirá seu barco para um porto seguro.
O trabalho em equipe, reunindo uma conjunção de forças aliadas com objetivos comuns, pode ser o grande passo para resgatar a dignidade de um povo que deseja viver numa Carnaubais melhor.
O sucesso de uma administração, depende do esforço solidário dos que lutam pensando grande em prol de um crescimento abrangente, com humildade de ações, dividindo oportunidades igualitárias de participação, feito isso: as metas serão naturalmente alcançadas.
Tudo pode está certo ou errado, depende do ponto de vista da sua própria localização, da direção e do rumo que pretendemos seguir.
Até hoje não entendi o posicionamento da fixação da imagem do nosso emancipador, seu posicionamento nesta horizontal, parece andar na contra-mão do que sempre desejou para a cidade que emancipou.
O desfecho final serve para distinguir que sem planejamento ou discussão participativa qualquer realização deixa sempre o que falar.
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