Minha saudosa avó Maria Januária, uma devota de Santa Luzia e da Virgem Maria, gostava muito de dizer: "não se deve dá muita confiança à quem quer Deus para sí e o Diabo para os outros".
Fulcrado no pensamento egótico do criador do personagem politico Nicolau Cavalcante - seu irmão Luizinho, exagera na dose, eliminando todos os seus defeitos, num trabalho direcionado para subtrair todas as virtudes existentes dos seus adversários.
Minha mãe no auge dos seus 98 anos de vida, quando faleceu, quando se encontrava em plena lucidez, recordo dos refrões populares dita por ela desde minha meninice: "meu filho, quem gava o noivo é a noiva".
Outros ditos populares revelam mais preciosismo qualificativos da imagem de uma pessoa, que se deseja endeusar do que as próprias virtudes existentes.
Tem ainda os que dizem - amigo meu, não tem defeito, se tiver eu tiro - inimigo se não tiver eu boto.
Entres os milhares de conceitos personalizados para aumentar ou diminuir a capacidade de alguém - preferimos dizer que ninguém é perfeito.
Todo ser humano é portador de virtudes e defeitos.
Ai é onde entra a nossa indagação - porque somente o candidato do vermelhão é esta figura bonita parecida com Deus?
E porque seus adversários tem o perfil do Diabo?
Algo de errado está acontecendo e o eleitor neste domingo vai tomar a decisão certa.
Todos são produtos conhecidos, cada qual com suas manias e defeitos, virtudes e qualidades!
Quem puxa a brasa apenas pra sua sardinha, pode ficar iludido apenas com o vapor das fumaça!
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